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Ministra reconhece "fraca execução" dos apoios à manutenção do emprego

A ministra do Trabalho reconheceu hoje que as medidas para apoiar as empresas a manter os postos de trabalho ficaram aquém das expectativas. Em causa está a redução das contribuições para a segurança social e os apoios ao lay-off, que abrangeram 204 mil trabalhadores, menos 316 mil do que estava inicialmente previsto.

19 de Janeiro de 2010 às 16:16
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A ministra do Trabalho reconheceu hoje que as medidas para apoiar as empresas a manter os postos de trabalho ficaram aquém das expectativas. Em causa está a redução das contribuições para a segurança social e os apoios ao lay-off, que abrangeram 204 mil trabalhadores, menos 316 mil do que estava inicialmente previsto.

“As medidas que têm a ver com a redução da taxa social única tiveram um grau de execução relativamente fraco, contrariamente ao que estávamos à espera, mas isso deriva claramente da não utilização por parte das empresas dessa possibilidade e do desconhecimento por parte dos destinatários”, reconheceu Helena André no fina lde um encontro com os parceiros sociais para discutir a execução da “Iniciativa Emprego 2009” e as medidas extraordinárias que entrarão em vigor este ano.

Já em relação aos apoios à contratação de jovens, desempregados de longa duração e com mais de 55 anos de idade, a ministra recusa que a taxa de execução seja baixa. “Podíamos ter feito melhor, mas relativamente às políticas activas de emprego temos uma taxa de execução de 70% e não penso que se possa dizer que é um resultado fraco. Se retirar a taxa social única e se somar as medidas activas que têm o objectivo de activar as pessoas, os jovens e os desempregados chega-se a uma taxa de execução de 70%”, realçou a ministra.

Em 2009, previa-se que 92 mil pessoas beneficiassem de apoios à contratação, estágios profissionais e contratos em entidades sem fins lucrativos. Na prática, foram abrangidas mais de 62 mil pessoas ao abrigo das medidas extraordinárias lançadas no ano passado para ajudar as empresas e os desempregados a ultrapassar a crise.

No global, e incluindo o prolongamento do subsídio social de desemprego por seis meses, a “Iniciativa Emprego 2009” abrangeu mais de 310 mil pessoas, menos de metade dos 700 mil inicialmente previstos.



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