Notícia
Ministra alemã promete mais ajuda militar à Ucrânia numa guerra que "durará anos"
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã diz que a Ucrânia "defende a nossa liberdade e a nossa ordem pacífica", prometendo apoiar os esforços de guerra "pelo tempo que for necessário".
28 de Agosto de 2022 às 12:08
A ministra dos Negócios Estrangeiros, a 'verde' Annalena Baerbock, reiterou hoje que a Alemanha vai continuar a oferecer ajuda militar à Ucrânia, incluindo suprimentos de armamento pesado, face a uma guerra que, alertou, "durará anos".
"Para mim está claro que a Ucrânia defende a nossa liberdade e a nossa ordem pacífica, pelo que continuaremos o apoio financeiro e militar pelo tempo que for necessário", afirmou a titular da pasta dos Negócios Estrangeiros do Governo de Olaf Scholz, em declarações ao diário "Bild", citado pela agência Efe.
O mundo deve assumir "que esta guerra se prolongará por anos", já que "infelizmente, o Governo russo tem a ideia fixa de quebrar a Ucrânia e o seu povo", acrescentou Baerbock.
"Faremos o que for preciso para que esse objetivo não se concretize", prometeu a ministra, ao expressar o seu apoio à ambição da Ucrânia de recuperar a Crimeia e recordando que a comunidade internacional não reconheceu a "anexação ilegítima" da península, em 2014, por parte da Rússia.
Baerbock, assim como o ministro da Economia, Robert Habeck, defendeu a linha mais crítica contra Moscovo desde antes da formação da tripartição entre social-democratas, 'verdes' e liberais de Scholz.
Ambos os ministros 'verdes' já exigiam o fim da dependência energética da Rússia mesmo antes do início da invasão russa e nos seus tempos de oposição manifestaram-se contra a construção do segundo gasoduto de Nord-Stream, cuja entrada em funcionamento paralisou Sholz em fevereiro passado.
Agora, Baerbock rejeita as propostas dos seus parceiros liberais para reativar Nord Stream 2, como solução de emergência face à escassez de gás.
A ministra também se mostrou contra o adiamento do encerramento das três últimas centrais nucleares da Alemanha, que, segundo o plano de abandono dessa fonte de energia, deve estar concluído até o final deste ano.
Scholz deu a entender que a atividade dessas centrais pode durar um período relativamente curto, enquanto os liberais propõem que o funcionamento se mantenha até 2024 e, inclusive, se reativem por dois anos aquelas que foram desativadas.
Os 'verdes', por enquanto, consideram desnecessário adiar a desconexão das três ainda ativas, embora não o descartem categoricamente.
"Para mim está claro que a Ucrânia defende a nossa liberdade e a nossa ordem pacífica, pelo que continuaremos o apoio financeiro e militar pelo tempo que for necessário", afirmou a titular da pasta dos Negócios Estrangeiros do Governo de Olaf Scholz, em declarações ao diário "Bild", citado pela agência Efe.
"Faremos o que for preciso para que esse objetivo não se concretize", prometeu a ministra, ao expressar o seu apoio à ambição da Ucrânia de recuperar a Crimeia e recordando que a comunidade internacional não reconheceu a "anexação ilegítima" da península, em 2014, por parte da Rússia.
Baerbock, assim como o ministro da Economia, Robert Habeck, defendeu a linha mais crítica contra Moscovo desde antes da formação da tripartição entre social-democratas, 'verdes' e liberais de Scholz.
Ambos os ministros 'verdes' já exigiam o fim da dependência energética da Rússia mesmo antes do início da invasão russa e nos seus tempos de oposição manifestaram-se contra a construção do segundo gasoduto de Nord-Stream, cuja entrada em funcionamento paralisou Sholz em fevereiro passado.
Agora, Baerbock rejeita as propostas dos seus parceiros liberais para reativar Nord Stream 2, como solução de emergência face à escassez de gás.
A ministra também se mostrou contra o adiamento do encerramento das três últimas centrais nucleares da Alemanha, que, segundo o plano de abandono dessa fonte de energia, deve estar concluído até o final deste ano.
Scholz deu a entender que a atividade dessas centrais pode durar um período relativamente curto, enquanto os liberais propõem que o funcionamento se mantenha até 2024 e, inclusive, se reativem por dois anos aquelas que foram desativadas.
Os 'verdes', por enquanto, consideram desnecessário adiar a desconexão das três ainda ativas, embora não o descartem categoricamente.