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Miguel Relvas recomenda "recato" e "competência" ao Governo

O secretário-geral do PSD recomendou hoje "recato" e "competência" ao Governo, afirmando que os social-democratas têm sido uma "oposição responsável" e "o único partido da Europa" que votou dois Orçamentos, um Plano de Estabilidade e Crescimento e medidas adicionais.

11 de Janeiro de 2011 às 14:36
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"O que se tem de pedir ao Governo é que esteja à altura das suas responsabilidades e que governe, acho que é altura de falarmos menos e, com mais recato, cada um assumir as suas responsabilidades e a responsabilidade do Governo é governar", afirmou Miguel Relvas.

O dirigente do PSD falava aos jornalistas na sede do partido, depois de hoje de manhã o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter dado uma conferência de imprensa para antecipar os dados da execução orçamental de 2010, adiantando que este deverá ficar abaixo dos 7,3 previstos pelo executivo.

Na conferência de imprensa, Sócrates defendeu que "rumores e especulações" sobre um eventual pedido de ajuda financeira por parte do país "não ajudam o país", considerando "irresponsáveis e cúmplices" declarações que alimentem a especulação.

O chefe do Governo salientou ainda que o executivo "não permitirá que nenhum agente político, com base em cálculos eleitorais" procure "minimizar aquilo que é um grande resultado orçamental porque essa minimização prejudica o país".

"O que se espera dos responsáveis políticos portugueses são atitudes patrióticas de defesa do interesse nacional e não de quem quer alimentar rumores de entrada do FMI e ou de crises políticas que são irresponsáveis e cúmplices daquilo que é uma especulação contra o nosso país e contra o Euro", acrescentou.

Para Miguel Relvas, "o tempo não é de recados", mas "de competência, de recato, daqueles que têm a responsabilidade de governar".

"A oposição tem sido uma oposição responsável, o PSD foi o único grande partido em toda a Europa que votou dois orçamentos do Estado, que votou o PEC e que votou medidas adicionais, foi o único grande partido de alternativa que o fez", assinalou.











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