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Miguel Alves terá tentado “fintar” Tribunal de Contas

Governante tentou escapar ao controlo do Tribunal de Contas, escreve o Correio da Manhã. O Público diz que dos projetos citados por Alves como prova do trabalho da Green Endogenous, um não existia e o outro tinha caído.

09 de Novembro de 2022 às 10:11
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O contrato-promessa de arrendamento celebrado no final de 2021 entre a Câmara de Caminha, então liderada por Miguel Alves e a Green Endogenous, terá sido uma forma da autarquia evitar o envio do projeto da construção do Centro de Exposições Transfronteiriço (CET) ao controlo do Tribunal de Contas, escreve o Correio da Manhã.

A autarquia e a Green Endogenous acordaram que a empresa privada faria um investimento de oito milhões de euros na construção do CET. A câmara pagaria outros 7,5 milhões de euros em rendas, durante 25 anos. No final deste prazo, o município, se quisesse, poderia comprar o imóvel por um valor máximo de 100 mil euros.

O CM cita uma ata da reunião da câmara municipal de setembro de 2020 em que Miguel Alves terá afirmado que "o equipamento só passará para o município ao fim de 25 anos se a câmara quiser, por isso, a argumentação é boa, precisamente para justificar que não tenha que ir a Tribunal de Contas."

O Público também escreve sobre o caso. O diário apurou que dos dois projetos mencionados por Miguel Alves como sendo "evidência do trabalho" da Green Endogenous, um tinha sido recusado e o outro não tinha sido sequer apresentado.
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