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Médicos alertam para situação das urgências no Algarve
O período de férias vai agravar a situação das urgências no Algarve, sobretudo a nível das urgências, alerta a Ordem dos Médicos
Num comunicado enviado à TSF, o Conselho Regional do Sul (CRS) alerta para um conjunto de "preocupantes situações" que ameaçam a resposta dos cuidados de saúde do Algarve, em particular nas urgências.
A secção Sul da Ordem dos Médicos sustenta que a incapacidade do Serviço Nacional de Saúde está a agravar-se com as medidas tomadas pelo Governo.
A questão será denunciada numa conferência de imprensa marcada para o final da manhã desta terça-feira, onde também serão divulgadas iniciativas para apoiar as denúncias dos médicos sobre situações que prejudiquem os doentes.
O Conselho Regional do Sul (CRS) alerta, em comunicado enviado à TSF, para situações graves que podem ocorrer e para um conjunto de Pedro Nunes, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve confirma falta de pessoal, que considera ser uma situação grave, mas está convencido que o Ministério das Finanças vai dar a "luz verde" necessária a tempo de contratar 45 enfermeiros. Quanto à falta de médicos, admite que é mais preocupante e difícil de resolver.
Contactado pela TSF, Paulo Nunes, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, confirma que existe falta de pessoal. O responsável espera que a questão dos enfermeiros e dos assistentes operacionais seja resolvida em breve. Mais estrutural é o problema da falta de médicos, diz.
"É evidente que no Algarve há uma situação difícil de falta de quadros, nomeadamente de falta de quadros médicos, que é um problema já antigo", refere, em declarações à TSF.
No caso dos enfermeiros e assistentes operacionais "a situação é conjuntural" e poderá ser resolvida pelo ministério das Finanças.
"O Centro Hospitalar do Algarve pediu autorização de contratação. Fomos informados que poderíamos contratar 45 enfermeiros, processo que está em curso. Estamos à espera, insistindo junto do Ministério da Saúde e mais concretamente do ministério das Finanças para que autorize a contratação de assistentes operacionais para resolver os problemas de carência efectiva e grave de profissionais que hoje existe", referiu o responsável, acrescentando que acredita que esta questão se vai resolver antes das férias.