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Massa monetária da Zona Euro acelera para 5% em Março

O crescimento do agregado da massa monetária da Zona Euro, ou M3, acelerou em Março para os 5%, contrariando as previsões dos analistas, indiciando o aumento das pressões inflacionistas da Zona Euro, anunciou o Banco Central Europeu (BCE) em comunicado.

30 de Abril de 2001 às 11:55
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O crescimento do agregado da massa monetária da Zona Euro, ou M3, acelerou em Março para os 5%, contrariando as previsões dos analistas, indiciando o aumento das pressões inflacionistas da Zona Euro, anunciou o Banco Central Europeu (BCE) em comunicado.

Os analistas aguardavam uma redução para uma taxa de crescimento anual de 4,5% em Março, a meta traçada pelo BCE para o M3, depois deste indicador situar-se nos 4,7% no mês anterior.

A evolução do M3, um indicador avançado para a inflação, indicia que o BCE não deverá baixar as taxas de juro nos próximos tempos, devido à continuação da existência de pressões inflacionistas na Zona Euro.

Na semana passada, o BCE manteve a sua principal taxa de juro, ou REFI, inalterada nos 4,75%, com o BCE a ser o único dos principais bancos centrais mundiais que ainda não baixou o preço do dinheiro desde o início deste ano, na tentativa de impulsionar o crescimento económico.

Ernst Welteke, presidente do Bundesbank e membro do comité de política monetária do BCE, afirmou recentemente que «a melhor contribuição que o BCE pode dar agora para impulsionar o crescimento económico e o emprego é garantir a estabilidade dos preços», reforçando as expectativas de que a autoridade monetária não deverá iniciar um movimento descendente das taxas nos próximos tempos.

A taxa de inflação na Zona Euro cresceu em Março para os 2,6%, acima do objectivo de 2% delineado pelo BCE. A Comissão Europeia, num relatório divulgado na última quarta-feira, estimou que este indicador deverá situar-se nos 2,2% no final do corrente ano.

Os primeiros indicadores avançados apontam para um novo aumento da inflação na zona da moeda única no mês de Abril, devido à subida dos preços dos produtos alimentares, que deverão reflectir os efeitos da doença das vacas loucas e do surto de febre aftosa.

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