Notícia
Maria João Rodrigues: "Moody’s enviou uma mensagem para a Europa"
Maria João Rodrigues, conselheira das instituições portuguesas, considera que a a agência Moody’s "quis mostrar que não acredita na solução europeia para o problema grego", por isso cortou o "rating" de Portugal. A economista defende ainda uma agência de rating europeia.
A recente descida da notação financeira da dívida soberana portuguesa para o nível “lixo” tem um alcance que se expande em muito para além do território português, no entender da conselheira das instituições europeias Maria João Rodrigues. “A desvalorização que aconteceu na semana passada – e que roça o extraordinário – não teve nada a ver com Portugal, mas serviu para a agência mostrar que não acredita na solução europeia para o problema grego e enviar uma mensagem à Europa”, resumiu.
Ressalvando que considera que os mercados são importantes, Maria João Rodrigues considera, ainda assim, que “se as agências americanas avaliam de uma forma, outras avaliarão de outra forma”. Para a conselheira, uma agência de “rating” europeia seria necessária desde que desse “todas as garantias de credibilidade”.
A introdução de uma nova agência deveria ainda estar ligada a “um acompanhamento mais credível dos orçamentos da União Europeia. Não é possível estar na zona euro sem mais disciplina orçamental”. Esta é uma altura de “crise, em agravamento crescente, da Zona Euro, e a situação é séria”.
Maria João Rodrigues falava numa iniciativa da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com o apoio do Negócios, que debatia o papel da mulher nas empresas, ao mesmo tempo que os líderes europeus se reuniam de forma extraordinária em Bruxelas para concertar, precisamente, posições sobre eventuais soluções para a Grécia.
Na sua intervenção, defendeu ainda juros mais baixos para os países que foram resgatados e uma maior solidariedade dentro da Zona Euro.
Ressalvando que considera que os mercados são importantes, Maria João Rodrigues considera, ainda assim, que “se as agências americanas avaliam de uma forma, outras avaliarão de outra forma”. Para a conselheira, uma agência de “rating” europeia seria necessária desde que desse “todas as garantias de credibilidade”.
Maria João Rodrigues falava numa iniciativa da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com o apoio do Negócios, que debatia o papel da mulher nas empresas, ao mesmo tempo que os líderes europeus se reuniam de forma extraordinária em Bruxelas para concertar, precisamente, posições sobre eventuais soluções para a Grécia.
Na sua intervenção, defendeu ainda juros mais baixos para os países que foram resgatados e uma maior solidariedade dentro da Zona Euro.