Notícia
Magnata indiano Ratan Tata morre aos 86 anos
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, considerou Tata um "líder empresarial visionário, uma alma compassiva e um ser humano extraordinário".
10 de Outubro de 2024 às 11:38
O empresário indiano Ratan Tata, que transformou um negócio familiar centenário num conglomerado global presente em mais de uma centena de países, morreu aos 86 anos, anunciou o grupo na quarta-feira.
"É com um profundo sentimento de perda que nos despedimos do Sr. Ratan Navel Tata, um líder verdadeiramente extraordinário cujas incomensuráveis contribuições moldaram não só o Grupo Tata, mas também a própria estrutura da nossa nação", indicou, em comunicado, o presidente do Tata, Natarajan Chandrasekaran.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, considerou Tata um "líder empresarial visionário, uma alma compassiva e um ser humano extraordinário".
Modi prestou-lhe homenagem por ter proporcionado "liderança estável a uma das empresas mais antigas e prestigiadas da Índia", que sob a sua liderança se tornou um negócio internacional em expansão, que vai desde o 'software' aos automóveis desportivos.
Nascido em 1937 em Bombaim, Ratan Tata queria ser arquiteto e trabalhava nos Estados Unidos quando a avó, que o criou, lhe pediu para regressar a casa para se juntar ao negócio da família, fundado em 1868.
Começou a trabalhar numa oficina da Tisco (atualmente Tata Steel), vivendo num albergue de aprendizes.
Assumiu o império da família em 1991, aproveitando a onda de reformas liberais que a Índia estava então a implementar.
Os 21 anos de Tata à frente do conglomerado fizeram com que o grupo se expandisse para incluir marcas britânicas de automóveis de luxo, como a Jaguar e a Land Rover.
O solteiro, com gosto pelo risco, reformou-se em 2012, mas depois ficou de olho no seu império, chegando a assumir o negócio durante alguns meses, quatro anos depois. Desde então, era presidente honorário.
As empresas do império Tata alcançaram mais de 165 mil milhões de dólares em receitas em 2023-24, ultrapassando os 365 mil milhões de dólares em capitalização bolsista no final do exercício financeiro no final de março.
O Grupo Tata disse que o seu trabalho filantrópico "tocou a vida de milhões".
"Da educação à saúde, as suas iniciativas deixaram uma marca profunda que beneficiará as gerações vindouras", acrescentou.
"É com um profundo sentimento de perda que nos despedimos do Sr. Ratan Navel Tata, um líder verdadeiramente extraordinário cujas incomensuráveis contribuições moldaram não só o Grupo Tata, mas também a própria estrutura da nossa nação", indicou, em comunicado, o presidente do Tata, Natarajan Chandrasekaran.
Modi prestou-lhe homenagem por ter proporcionado "liderança estável a uma das empresas mais antigas e prestigiadas da Índia", que sob a sua liderança se tornou um negócio internacional em expansão, que vai desde o 'software' aos automóveis desportivos.
Nascido em 1937 em Bombaim, Ratan Tata queria ser arquiteto e trabalhava nos Estados Unidos quando a avó, que o criou, lhe pediu para regressar a casa para se juntar ao negócio da família, fundado em 1868.
Começou a trabalhar numa oficina da Tisco (atualmente Tata Steel), vivendo num albergue de aprendizes.
Assumiu o império da família em 1991, aproveitando a onda de reformas liberais que a Índia estava então a implementar.
Os 21 anos de Tata à frente do conglomerado fizeram com que o grupo se expandisse para incluir marcas britânicas de automóveis de luxo, como a Jaguar e a Land Rover.
O solteiro, com gosto pelo risco, reformou-se em 2012, mas depois ficou de olho no seu império, chegando a assumir o negócio durante alguns meses, quatro anos depois. Desde então, era presidente honorário.
As empresas do império Tata alcançaram mais de 165 mil milhões de dólares em receitas em 2023-24, ultrapassando os 365 mil milhões de dólares em capitalização bolsista no final do exercício financeiro no final de março.
O Grupo Tata disse que o seu trabalho filantrópico "tocou a vida de milhões".
"Da educação à saúde, as suas iniciativas deixaram uma marca profunda que beneficiará as gerações vindouras", acrescentou.