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Luís Amado: Ajuda à Irlanda vai atenuar "dinâmica de contágio"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse hoje acreditar que activação do plano de auxílio da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional à Irlanda ajude a atenuar o "efeito de contágio" a outras economias, designadamente à portuguesa.
22 de Novembro de 2010 às 12:35
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse hoje acreditar que activação do plano de auxílio da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional à Irlanda ajude a atenuar o "efeito de contágio" a outras economias, designadamente à portuguesa.
"Sim, é sem duvida uma boa decisão", começou por dizer Amado, em Bruxelas, à entrada de uma reunião de chefes de diplomacia da UE, quando questionado sobre o anúncio da ajuda à Irlanda, que considerou uma decisão "muito esperada, com alguma ansiedade mesmo, nalguns círculos financeiros".
Para o ministro, "a situação da Irlanda, como tem sido dito e redito, é bem diferente da situação portuguesa, mas a dinâmica de contágio que a situação irlandesa colocava aos mercados dos países periféricos, e em particular à dívida soberana dos países periféricos, não deixava de constituir um factor de risco".
"Esperemos que, com esta decisão, essa dinâmica de contágio se atenue, pelo menos, e que possamos encarar a estabilização da nossa situação da forma mais positiva possível", completou.
Interrogado sobre como deve Portugal actuar a partir de agora, Luís Amado escusou-se a fazer mais comentários, alegando que "essa área é uma área da tutela do ministro das Finanças".
"Faço uma consideração de política geral. Agora, sobre o que há que fazer a esse nível, terá que ser naturalmente objecto de uma reflexão que o ministro das Finanças, ele próprio, saberá expor-vos melhor do que eu", concluiu.
"Sim, é sem duvida uma boa decisão", começou por dizer Amado, em Bruxelas, à entrada de uma reunião de chefes de diplomacia da UE, quando questionado sobre o anúncio da ajuda à Irlanda, que considerou uma decisão "muito esperada, com alguma ansiedade mesmo, nalguns círculos financeiros".
"Esperemos que, com esta decisão, essa dinâmica de contágio se atenue, pelo menos, e que possamos encarar a estabilização da nossa situação da forma mais positiva possível", completou.
Interrogado sobre como deve Portugal actuar a partir de agora, Luís Amado escusou-se a fazer mais comentários, alegando que "essa área é uma área da tutela do ministro das Finanças".
"Faço uma consideração de política geral. Agora, sobre o que há que fazer a esse nível, terá que ser naturalmente objecto de uma reflexão que o ministro das Finanças, ele próprio, saberá expor-vos melhor do que eu", concluiu.