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Ao minuto13.12.2022

Costa admite pedir apoio à Europa por causa das cheias

Proteção Civil colocou em alerta laranja todos os distritos de Portugal Continental, à exceção de Bragança, devido ao mau tempo, tendo entretanto descido para alerta amarelo nos distritos de Lisboa e Setúbal. Leia aqui, ao minuto, as atualizações.

13 de Dezembro de 2022 às 16:37
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13.12.2022

Lisboa registou os valores mais elevados de precipitação no continente

As estações meteorológicas da região de Lisboa registaram entre segunda-feira e hoje "os valores mais elevados" de precipitação de Portugal continental, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

"Em relação à quantidade de precipitação em períodos curtos (uma hora, três horas, seis horas e 12 horas), destacam-se as estações meteorológicas da grande região de Lisboa nas quais foram registados os valores mais elevados do território continental", adiantou o IPMA.

Em três horas, segundo o instituto, os valores mais elevados acumulados foi de 76.9mm, entre o período 03:10 e as 06:10, na estação Lisboa/Gago Coutinho, e de 73.5mm na estação de Lisboa/Relógio.

Por sua vez, em seis horas, foram contabilizados 90.0mm na estação Lisboa/Gago Coutinho e 89.9mm no Instituto Geofísico.

Já em 12 horas, o IPMA destacou as estações de Lisboa, Gago Coutinho, Instituto Geofísico, Lisboa Tapada da Ajuda e Relógio com valores superiores a 100mm.

O IPMA lembrou ainda o valor máximo horário registado na estação de Coimbra/Bencanta, 31.4mm, na segunda-feira. O organismo realçou que, sobre o valor diário, foram registados novos máximos de precipitação, para dezembro, em 13 estações, desde o início do mês.

Hoje, foram alcançados "extremos absolutos de precipitação" diária nas estações do Instituto Geofísico (120.3mm), do Barreiro (83.4mm), de Almada (81.9mm) e de Mora (98.8mm).

"Importa ainda realçar que nas estações de Lisboa/I.G., Lisboa/G.C., Lisboa/Tapada e Mora o valor da precipitação registada em 24 horas foi da ordem de grandeza da normal climatológica do mês", salientou o IPMA.

O IPMA sublinhou ainda que até hoje, em algumas estações, "o total de precipitação registado é superior, entre uma vez e meia e duas vezes, ao valor da normal para o mês de dezembro", estacando as estações de Lisboa/I.G., Lisboa/G.C., Lisboa/Tapada, Barreiro e Almada.

13.12.2022

Canceladas ligações marítimas entre Madeira e Porto Santo previstas para quarta-feira

As viagens marítimas entre a Madeira e o Porto Santo previstas para quarta-feira foram canceladas devido às más condições meteorológicas, anunciou hoje a empresa Porto Santo Line, responsável pela operação do navio 'Lobo Marinho'.

Numa nota publicada nas suas páginas oficiais, a empresa indica que as viagens Funchal - Porto Santo, às 08:00, e Porto Santo - Funchal, às 19:00, não vão realizar-se "devido às más condições meteorológicas que põem em causa a segurança do navio e dos passageiros".

A Porto Santo Line informa que, para alteração de passagens, os passageiros poderão contactar o número 291210300.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a costa sul da Madeira sob aviso amarelo para agitação marítima, vento e chuva forte, enquanto a costa norte da ilha está sob aviso amarelo para precipitação e agitação marítima.

O mau tempo na Madeira tem também afetado a operacionalidade do aeroporto, localizado no concelho de Santa Cruz, na zona leste.

Na noite de segunda-feira alguns voos já haviam divergido devido às condições meteorológicas e, hoje de manhã, pelas 11:30, ainda nenhum avião tinha conseguido aterrar na pista do Aeroporto Cristiano Ronaldo, segundo o 'site' da ANA -- Aeroportos de Portugal.

Desde as 11:44, a maioria dos voos tem aterrado, embora se tenham registado alguns cancelamentos durante a tarde.

Ainda de acordo com o 'site' da ANA, ao longo do dia de hoje foram canceladas 10 ligações aéreas.

13.12.2022

Vinte desalojados em Campo Maior, maioria pernoita com familiares

Vinte pessoas, de entre as quais quatro crianças, ficaram hoje desalojadas em Campo Maior, devido à forte chuvada e ao mau tempo que assolou o concelho, disse hoje à agência Lusa presidente da câmara, Luís Rosinha.

De acordo com o presidente do Município de Campo Maior, foram "sete" as habitações que ficaram sem condições de habitabilidade num largo no centro histórico, uma das zonas mais fustigadas da vila, nas quais residiam 14 pessoas, que ficaram sem condições de habitabilidade foram realojadas em casa de familiares.

"As 14 pessoas procuraram dormir junto de familiares, por opção, apesar de o município ter disponibilizado habitação social", disse.

O autarca acrescentou ainda, que numa outra zona da vila, uma família composta por dois adultos e quatro crianças, entre os 05 meses e os 06 anos, ficaram também desalojadas na sequência de uma inundação na sua habitação.

"Essa família está numa habitação social do município", indicou.

O presidente da Câmara de Campo Maior indicou que foram registadas "mais de 50 inundações" no concelho, que provocaram vários prejuízos ainda por avaliar.

A circulação do trânsito também já foi retomada na maioria das estradas daquele concelho, à exceção da Estrada Nacional 273 (EN273).

"Nós temos a EN273 que liga a Elvas cortada ao trânsito até que, amanhã [quarta-feira], seja avaliada por técnicos da [empresa] Infraestruturas de Portugal", disse.

O autarca disse esperar que, a partir de quarta-feira, seja possível efetuar uma avaliação aos prejuízos causados pelo mau tempo, uma vez que o dia de hoje serviu para "garantir a segurança de pessoas e bens".

"Nesta altura, há trabalhos de limpeza a decorrer e vão continuar nas próximas horas e nos próximos dias", acrescentou.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

No Alentejo, o distrito de Portalegre foi o mais afetado pelo mau tempo, sendo o concelho de Campo Maior um dos mais atingidos.

A zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a câmara municipal, que acionou o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

13.12.2022

Forças Armadas apoiam rescaldo das cheias com 24 militares, três motobombas e duas retroescavadoras

As Forças Armadas disponibilizaram hoje 24 militares, três motobombas e duas retroescavadoras no âmbito do apoio militar a emergências civis para ajudar nos efeitos da chuva intensa e cheias, informou o Estado-Maior-General.

Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) refere que "a Marinha, o Exército e a Força Aérea disponibilizaram hoje, no âmbito do apoio militar a emergências civis, 24 militares, três motobombas de alto débito e duas retroescavadoras, para apoio à proteção civil na sequência dos efeitos das chuvas fortes que se fizeram sentir desde a última noite".

"Foram, assim, empenhados seis militares com uma viatura e duas motobombas da Marinha, oito militares com duas viaturas e uma motobomba do Exército e 10 militares com duas máquinas retroescavadoras, duas viaturas pesadas e duas viaturas ligeiras da Força Aérea", detalham.

Os meios serão empenhados na área metropolitana de Lisboa, sendo que os da Marinha e do Exército irão apoiar os bombeiros "na retirada de água de locais afetados pelas cheias" e "serão deslocados para o Regimento de Sapadores Bombeiros - 5ª Companhia - Quartel de Monsanto".

O EMGFA refere que "os locais para empenhamento serão determinados pela ANEPC [Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil], através do Regimento de Bombeiros, considerando as necessidades identificadas".

Já os meios da Força Aérea serão empenhados "na limpeza de aluimentos de terra" em Loures.

"Este apoio surge no seguimento de um pedido de apoio da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao Estado-Maior-General das Forças Armadas", acrescentam.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

Lusa

13.12.2022

Operadoras de telecomunicações assumem falhas "pontuais" devido a mau tempo

Torre de telecomunicações da BT Group, em Londres

As condições meteorológicas, que levaram a Proteção Civil a colocar o país sob alerta laranja, causaram alguns constrangimentos nos serviços das operadoras de telecomunicações.

Tanto a Nos como a Vodafone e a Meo confirmaram ao Negócios "falhas pontuais", apesar de todas garantirem que os constrangimentos foram pouco expressivos. No caso da Nos e Vodafone, os casos ocorreram sobretudo na zona de Lisboa, que está a braços com cheias.

De acordo com o Downdetector, plataforma que fornece aos utilizadores informações em tempo real sobre o estado de vários sites e serviços, houve um aumento do número de problemas reportados com as três operadoras durante esta tarde. 

Leia mais em detalhe aqui.

13.12.2022

Estação de Entrecampos permanece com constrangimentos

O acesso da estação de Entre Campos (Linha Amarela) à plataforma de comboios (CP) permanecia pelas 17:40 encerrado, sendo o único constrangimento no Metropolitano de Lisboa devido ao mau tempo, disse à agência Lusa fonte da empresa.

As inundações provocadas pelo mau tempo criaram hoje constrangimentos nas estações de Chelas (Linha Vermelha), Entre Campos (Amarela) e Jardim Zoológico (Azul), embora a circulação do metro "nunca" tenha estado interrompida.

Em declarações à Lusa, pelas 17:40, fonte do Metropolitano de Lisboa referiu que de todos os constrangimentos verificados ao longo do dia apenas persiste o encerramento do átrio sul (ligação aos comboios) na estação de Entre Campos.

A mesma fonte acrescentou que prosseguem no local ações de limpeza, da responsabilidade da CP, não existindo ainda previsão de reabertura.

A Lusa tentou também contactar a Carris de Lisboa para fazer um ponto de situação relativo a eventuais constrangimentos na operação, mas não obteve resposta até ao momento.

Contudo, de acordo com informação colocada no 'site' da empresa, o serviço da Carris "está fortemente afetado", devido às condições meteorológicas verificadas na região de Lisboa.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

Lusa

13.12.2022

IPMA reduz para amarelo avisos de chuva em Lisboa e Setúbal

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) reduziu hoje de laranja para amarelo o aviso meteorológico de precipitação para os distritos de Lisboa e Setúbal.

Na atualização de avisos meteorológicos feita pelo IPMA ao final da manhã, todos os distritos de Portugal continental estavam com aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) de precipitação, à exceção de Bragança.

Segundo a última atualização feita na página da internet do IPMA, os distritos de Lisboa e Setúbal passaram para aviso amarelo, o qual prevê aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada.

Em declarações à Lusa, o presidente do IPMA, Miguel Miranda, tinha avançado hoje de manhã que o estado do tempo deveria agravar-se a partir das 13:00/14:00 e até às 18:00 de hoje, tendo sido emitido aviso laranja para todos os distritos do continente, exceto Bragança.

No entanto, o IPMA desagravou os avisos para os distritos de Lisboa e Setúbal, mantendo-se Bragança em amarelo.

Em declarações recentes à RTP3, Miguel Miranda disse que atualmente ainda existem situações de risco, mas não estão centradas e Lisboa.

Segundo o presidente do IPMA, nas próximas horas haverá uma "fase de dissipação da situação".

Miguel Miranda afirmou ainda que os níveis de alerta vão reduzir-se nas próximas horas em vários distritos, passando alguns para amarelo e outros para verde.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

Lusa

13.12.2022

Seguradoras preveem indemnizações “significativas” por causa das cheias

As companhias de seguros já estão no terreno a tentar contabilizar os prejuízos causados pelas cheias, que deverão dar origem a indemnizações de "valores significativos", informa a Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

O balanço ainda agora vai começar a ser feito, mas de acordo com as primeiras indicações, os fenómenos meteorológicos dos últimos dias deverão ter provocado "milhares de ocorrências participadas e valores significativos de indemnizações a processar".

As seguradoras, garante a APS, "tudo farão para que os seus clientes, individuais e empresas possam retomar a normalidade da sua vida com a maior rapidez possível".

Leia mais aqui.

13.12.2022

Sapadores Bombeiros de Lisboa contabilizam 538 ocorrências e cerca de 20 desalojados

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa registou, desde as 21:00 de segunda-feira e até às 16:00 de hoje, 538 ocorrências devido ao mau tempo, a maior parte relacionada com inundações, verificando-se cerca de 20 pessoas desalojadas.

Entre as 538 ocorrências estão 313 inundações em espaço privado, 103 inundações em espaço público, 48 quedas de revestimentos em edifícios, 27 quedas de árvores, 13 deslizamentos de terras e alguns buracos em estradas, indicou à Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.

"Não temos vítimas a sinalizar", referiu a mesma fonte.

"Temos alguns danos materiais em viaturas", inclusive algumas ficaram parcialmente submersas e outras sofreram com a queda de árvores, apontou o Regimento de Sapadores Bombeiros.

Em termos de danos em edifícios habitacionais, há a registar "cerca de 20 pessoas desalojadas", por causa de um edifício que está em risco na Rua Emídio Santana, na freguesia lisboeta de Santa Clara, "que apresentava, eventualmente, algum risco de estabilidade", pelo que os moradores foram retirados "por precaução", até avaliação por parte de engenheiros civis relativamente à segurança da estrutura do edificado.

O realojamento destas pessoas está a ser tratado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa.

Relativamente à queda de revestimentos em edifícios, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa tem registo da queda parcial de um muro no Colégio Militar, na freguesia de Carnide, sem provocar feridos, nem danos materiais, à exceção da queda de um poste de eletricidade.

Os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim, em Lisboa, encontravam-se hoje, pelas 14:15, encerrados ao trânsito, assim como a Radial de Benfica e vários locais em Alcântara, informou a câmara municipal.

Num comunicado enviado às redações pelas 14:50, a Câmara Municipal de Lisboa fez uma atualização das estradas fechadas na cidade às 14:15, hora em que se encontravam encerradas a Avenida Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo, a Avenida de Santo Contestável, a Avenida 24 de Julho e a Avenida da Índia.

A essa mesma hora, também permaneciam fechadas artérias em Alcântara (vários locais), a Estrada de Chelas (desde a rotunda do Santo Contestável até ao Largo Marquês de Niza em Xabregas) e a Rua de Cima de Chelas.

Continuavam, às 14:15, encerrados os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande (dois), Avenida João XXI e Avenida de Berlim, indicou a Câmara de Lisboa.

Durante a manhã, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), esteve a acompanhar no terreno as situações mais sensíveis, e deslocou-se ao Centro de Comando da Proteção Civil, em Monsanto.

Carlos Moedas disse que tem havido um "reforço constante" das equipas que estão a responder às ocorrências do mau tempo e sublinhou que há situações que não podem ser evitadas, pelas características da cidade.

Em declarações aos jornalistas em Alcântara, uma das zonas mais afetadas na semana passada e hoje pelas fortes chuvas registadas no distrito de Lisboa, o autarca afirmou que durante a noite houve mais de 300 ocorrências, sem registo de vítimas, apesar dos "muitos danos materiais".

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

13.12.2022

16 estradas nacionais e um itinerário principal cortados às 16:10

Pelo menos 16 estradas nacionais e um itinerário principal, nos distritos de Évora, Portalegre, Santarém e Lisboa, estavam às 16:10 de hoje cortados à circulação rodoviária, na sequência do mau tempo, segundo a Infraestruturas de Portugal.

Comparando com o balanço divulgado anteriormente na sua página da Internet, a empresa indica agora que a EN373 está fechada no sentido Campo Maior-Elvas, no distrito de Portalegre, onde há também um corte da EN243, em Fronteira, ao quilómetro 154,1.

No distrito de Lisboa, há agora um corte entre Arruda e Sobral na EN248 e um corte de circulação em ambos os sentidos na EN247, devido ao deslizamento de terras ao quilómetro 55,6, em Carvoeira de Mafra.

Ainda em Lisboa, continuavam às 16:10 cortadas a N8 (Odivelas-Loures), a N250, na zona de Frielas, a N115, na Rotunda das Oliveiras e das Lebres, estando ainda cortado o acesso do IC19 para a EN117 (Amadora), no sentido Lisboa--Sintra.

Segundo a IP, no distrito de Portalegre, a circulação continua interdita na Ponte de Fronteira ao quilómetro 41,050 e a EN244 está cortada, em Avis, em ambos os sentidos, ao quilómetro 104; a EN246, em Arronches, em ambos os sentidos entre os quilómetros 53 e 59,5; a EN246, em Elvas, em ambos os sentidos ao quilómetro 18 e o IP2, em Monforte, também em ambos os sentidos, ao quilómetro 203,1.

De acordo com a empresa, no distrito de Évora, mantém-se o corte na EN2, em Mora, em ambos os sentidos entre os quilómetros 469 e 471, e na EN251, em ambos os sentidos entre Couço e Mora.

No distrito de Santarém, continua o corte da circulação em ambos os sentidos na EN365, entre Vale Figueira e Pombalinho, ao quilómetro 53,450 e 61,2; na EN119, em Coruche, em ambos os sentidos entre os quilómetros 43 e 55 e na EN118, em ambos os sentidos, entre Tramagal e Santa Margarida.

No que respeita à rede ferroviária, na Linha do Norte foi restabelecida a circulação em todas as vias entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, com limitação de velocidade na zona de Póvoa da Santa Iria.

Na Linha de Sintra, foi restabelecida a circulação entre Benfica e Campolide, com limitação de velocidade de 30Km/h entre os Km 3,3 e 3,5.

Na designada concordância de Xabregas, mantém-se a circulação suspensa entre a Bifurcação de Chelas e Lisboa-Santa Apolónia.

Na Linha de Cascais, está restabelecida a circulação entre Cais do Sodré e Oeiras. A estação de Algés mantém-se fechada, e na Linha do Leste a circulação continua suspensa entre Portalegre e Elvas.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

13.12.2022

Costa admite pedir apoio à Europa por causa das cheias

António Costa considera que a inovação empresarial deve ser “alimentada e fortalecida” com reforço no PRR.

O primeiro-ministro admitiu esta terça-feira acionar o Fundo de Solidariedade da União Europeia por causa das cheias verificadas nos últimos dias em Portugal continental, mas lembrou que há requisitos a cumprir. 

"O primeiro requisito é conhecer a estimativa dos danos", afirmou António Costa no Parlamento durante o debate preparatório do Conselho Europeu, insistindo que "não é possível acionar sem apurar os danos", algo que ainda não foi possível fazer. "Portugal acionou sempre que se verificaram os requisitos", frisou, em reposta ao deputado do PCP, Bruno Dias e à deputada do PAN, Inês Sousa Real.

O primeiro-ministro lembrou que a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, já se reuniu "logo na quinta-feira" com os presidentes das autarquias mais afetadas pela intempérie da passada quarta-feira na Área Metropolitana de Lisboa, acrescentando que tal encontro serviu "para fazer o levantamento dos danos para verificar os mecanismos nacionais de apoio" e, só depois, os "eventuais mecanismos europeus de apoio".

Perante a insistência do deputado do PCP, Bruno Dias, já exaltado, António Costa respondeu que "passa pela cabeça de alguém que, sendo possível recorrer ao Fundo de Solidariedade, não o utilizar?"

O Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) foi criado na sequência das cheias devastadoras que assolaram a Europa Central no verão de 2002, sendo que desde então, foi concedido apoio através do fundo, num valor total superior a 5 mil milhões de euros na sequência de 80 catástrofes – nomeadamente inundações, fogos florestais, terramotos, tempestades e secas – em 24 países europeus.

13.12.2022

Proteção Civil aciona plano de emergência para cheias na Bacia do tejo

A Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém acionou o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, no nível Amarelo, devido ao "aumento considerável dos níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo, especialmente nos provenientes de Espanha".

Em comunicado, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém refere que, desde as 00:00 desta terça-feira, os caudais estão acima dos 2.000 metros cúbicos por segundo (3.000 em Almourol), havendo risco "muito significativo" de galgamento das margens do Tejo.

O maior caudal lançado pelas barragens com influência no Tejo, com 2.000 metros cúbicos por segundo, ocorreu cerca das 06:00 de hoje, é acrescentado.

"Perante os dados verificados e as consequências previsíveis decidiu a Comissão Distrital de Proteção Civil ativar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo no seu nível Amarelo", lê-se na nota.

A subida do nível da água, devido à forte precipitação dos últimos dias em Portugal e Espanha, já levou à submersão de parte do parque de estacionamento de Constância, junto ao rio Zêzere, e do cais de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha.

Para as próximas horas, o CDOS prevê que, no concelho de Santarém, possam ficar submersas a estrada nacional 365 na ponte do Alviela e em Palhais/Ribeira de Santarém, a estrada municipal que liga a Ribeira de Santarém a Vale de Figueira e o parque de estacionamento que se situa nas traseiras da estação de caminho de ferro, na Ribeira de Santarém.

"É expectável, nas próximas horas, uma manutenção dos caudais do rio Tejo, mantendo-se assim a elevada probabilidade de cheia", é acrescentado a nota.

A Proteção Civil aconselha a população a retirar das zonas normalmente inundáveis equipamentos agrícolas, industriais, viaturas e outros bens e a levar os animais para locais seguros.

Por outro lado, apela a que não se circule, em viatura ou a pé, em estradas ou zonas alagadas e que os cidadãos se mantenham informados através dos órgãos de comunicação social ou dos agentes de Proteção Civil, tomando as devidas medidas de precaução.

"O CDOS de Santarém, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente, IP [Infraestruturas de Portugal], EDP produção, Serviços Municipais de Proteção Civil e Agentes de Proteção Civil, continuará a acompanhar a situação e emitirá outros comunicados que se entendam necessários", é indicado na nota.

O maior número de ocorrências devido à forte precipitação (inundações, quedas de árvores, desabamentos de terras) ocorreu no concelho de Coruche (14), seguindo-se Abrantes (11), num total de 87 ocorridas em 18 dos 21 concelhos do distrito de Santarém, as quais envolveram 275 operacionais e 107 viaturas.

A Proteção Civil alertou, na segunda-feira, para possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre.

13.12.2022

Cidade de Lisboa emite Alerta Vermelho e pede a todos para ficarem em casa

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) emitiu esta madrugada um alerta vermelho em consequência do mau tempo e apelou à população para evitar quaisquer saídas de casa. "Lisboa passou ao estado de Alerta Vermelho", informou a autarquia

"Em consequência do mau tempo que se faz sentir, a cidade encontra-se com várias limitações de mobilidade. Para a segurança de todos, a CML apela a que fique em casa e evite deslocações", escreveu a CML em comunicado.

ÀS 11h desta terça-feira, Lisboa registava "157 ocorrências ativas", decorrentes do mau tempo que se verificou durante a madrugada e a manhã, de acordo com o Serviço Municipal de Proteção. Desde as oito da noite de segunda-feira foram registadas 423 ocorrências, não existindo "para já, registo de desalojados".

O comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias.

As autoridades apelaram às pessoas para permanecerem em casa, se puderem, e restringirem ao máximo as deslocações. 

de acordo com presidente da Câmara de Lisboa tem havido um "reforço constante" das equipas que estão a responder às ocorrências do mau tempo e sublinhou que há situações que não podem ser evitadas, pelas características da cidade. Durante a noite houve mais de 300 ocorrências, sem registo de vítimas, apesar dos "muitos danos materiais", disse carlos Moedas.

Neste momento são ainda várias as estradas fechadas ao trânsito (última lista divulgada das vias encerradas e condicionadas): 

- Túneis Campo Pequeno
- Dois túneis Campo Grande
- Túnel Av. João XXI
- Túnel Av. Berlim
- Radial de Benfica
- Av. Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo
- Estrada do Penedo
- Alcântara (vários locais)
- Sete Rios
- Av. de Santo Contestável
- Av. 24 de Julho até Belém
- Av. da Índia
- Estrada de Chelas(desde a retunda do Santo Contestável até ao largo marques de Niza em Xabregas) e a Rua de Cima de Chelas

As zonas com cortes de trânsito na capital foram atualizadas pelas 14h45, segundo um comunicado da autarquia. A zona de Sete Rios e o acesso ao Eixo Norte Sul deixaram de estar condicionados, ao passo que a Avenida da Índia e a Estrada de Chelas passaram a engrossar a lista de vias cortadas.

Entre as recomendações da autarquia ficou ainda um apelo "a todos os que possam" para não "entrarem na cidade de forma a atenuar os eventuais constrangimentos".

Os agentes de Proteção Civil, diferentes serviços operacionais do município e das juntas de freguesia, "continuam em prontidão para uma resposta rápida e eficiente à cidade", continuou.

Além disso, há outros locais e municípios com estradas cortadas:

- EN 8 entre Odivelas e Loures
- EN 250 Zona de Frielas
- EN 115 entre Rotunda Oliveiras e A das Lebres
- A8 acesso Loures cortado
- EN 9 entre Ponte Rol e Torres Vedras
- Calçada de Carriche - Odivelas
- EN 247 Foz Lizandro Ericeira cortada devido a derrocada
- EN117 entre Queluz e Algés
- IP 2 km 203 Monforte/Portalegre
- IC 20
- IC 17
- Saída A5 para IC 17
- EN 249 – Abóboda – Sintra
- N6 Auto da Boa Viagem
- Acesso N6-3 Auto da Boa Viagem
- Acesso IC16 para a CRIL-Pontinha
- Acesso IC19 para a Buraca
- IP7 para a Ponte 25 de Abril (sentido Norte-Sul)

13.12.2022

Mais de 1.400 ocorrências até às 12:30

A Proteção Civil registou desde as 00:00 desta terça-feira 1.463 ocorrências, tendo a maioria ocorrido no distrito de Lisboa e estão relacionadas com inundações, quedas de árvores e deslizamentos de terras.

Num ponto de situação feito pelas 12:30, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, deu conta que o distrito de Lisboa registou 848 ocorrências.

Segundo o comando nacional, outros distritos afetados pelo mau tempo são Santarém, Évora, Setúbal e Portalegre.

As 1.463 ocorrências registadas em 12 horas envolveram quase cinco mil operacionais e 1.616 meios terrestres, avançou André Fernandes.

O comandante nacional alertou também para a continuação de chuva forte, que pode ser de trovada, para terça e quarta-feira, que será acompanhada de vento forte e agitação marítima.

Face a este cenário, a Proteção Civil colocou em nível laranja (o segundo mais grave de uma escala de quarto) todos os distritos de Portugal Continental, à exceção de Bragança, devido ao mau tempo, e voltou a pedir à população para que restrinja ao máximo as deslocações.

O comandante nacional avançou que, entre esta terça-feira e a madrugada de quarta-feira, vai continuar a precipitação forte, havendo condições favoráveis à ocorrência de trovoada, estando também previsto a ocorrência de fenómenos com "alguma complexidade ou fenómenos extremos de vento", bem como agitação marítima.

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