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Líderes do G7 chegam a acordo para limitar preço do petróleo russo

Líderes do G7 comprometem-se em estudar "urgentemente" a viabilidade de se introduzirem tetos temporários nos preços das importações de petróleo russo. Fonte da Casa Branca diz que G7 vai consultar países terceiros e privados, para "estabelecer esse limite máximo".

Para a indústria portuguesa, como a de têxtil ou cerâmica, o aumento dos preços da energia figura como o principal impacto da guerra na Ucrânia.
Kacper Pempel/Reuters
28 de Junho de 2022 às 10:34
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Os líderes do G7 chegaram a acordo para estudar "urgentemente" a "viabilidade" de se introduzirem tetos temporários nos preços das importações de petróleo russo. O anúncio foi feito por uma fonte oficial da Casa Branca e, a confirmar-se, será um novo passo para combater os lucros recorde que o Kremlin que acumulado desde o início da guerra.

Fonte oficial da Casa Branca referiu, ainda antes da reunião do G7 estar concluída, que as sete maiores economias mundiais vão "pedir aos ministros que trabalhem urgentemente para desenvolver um limite máximo para os preços do petróleo, consultando países terceiros e o setor privado, com o objetivo de estabelecer esse limite máximo". 

Num rascunho do acordo, a que o Financial Times teve acesso, lê-se que, para já, os países do G7 irão analisar a "viabilidade" de serem impostos limites aos preços das importações de petróleo russo. 

Fonte do G7 referiu ao FT que os países estão alinhados na ideia de que é preciso impor tetos máximos aos preços das importações russas, mas há quem diga que ainda há "muito trabalho" a ser feito para que a ideia saia do papel, com a Alemanha a ser um dos países mais céticos em relação a essa medida. 

A imposição de tetos máximos para as importações de energia russa pode, no entanto, enfrentar dificuldades dentro da União Europeia, tendo em conta que as sanções exigem o consentimento de todos os 27 Estados-membros.

Na reunião do G7, que termina esta terça-feira em Munique, a França tem defendido que é preciso explorar novas formas de importar energia da Venezuela e do Irão, países que estão sujeitos a sanções dos Estados Unidos.

A Administração de Joe Biden tem, no entanto, "cortejado" o regime venezuelano para que possa ser encontrada uma alternativa às importações de energia da Rússia. Além disso, Joe Biden tem marcada uma viagem oficial à Arábia Saudita para julho, onde será abordada a necessidade de novos fornecedores de energia para substituir a Rússia.
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