Notícia
Líbia "paga bem" para tratar feridos de guerra em Guimarães
O Conselho Nacional de Transição líbio estabeleceu um acordo para cuidar dos feridos da guerra civil que resultou na queda de Muammar Kadhafi. Sete já estão internados e os líbios pagam "bem mais" do que o Estado português.
30 de Outubro de 2012 às 09:21
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Nelson Brito, director do hospital, que pertence ao grupo Assistência Médica Internacional, explica ao JN, sem quantificar, que “o Estado líbio paga bem, paga bem mais que o Governo português”. O CNT assegura ainda a deslocação de um acompanhante. O hospital teve de providenciar, junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a permanência dos líbios em território nacional. A entrada é facilitada com vistos diplomáticos.
Os técnicos do hospital receberam formação da Universidade do Minho para elaborarem ementas, aprenderem algum vocabulário e ficarem a par dos usos e costumes árabes. Nos quartos há exemplares do Corão, tapetes para orar e fotos dos familiares. Recentemente, os acompanhantes dos doentes puderam confeccionar uma refeição tradicional líbia: cordeiro.
Os líbios apreciam o pão português, nota o jornal, mas consideram-no muito pequeno, comendo quatro e cinco pães em cada refeição.