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Legislativas: PS volta a alargar vantagem sobre o PSD

O PS acelera o ritmo de crescimento e o PSD interrompe tendência de subida nas sondagens com a maior queda nas intenções de voto. O Bloco reforça posição de terceiro maior partido e esquerda ganha força face à direita.

Lusa
26 de Maio de 2019 às 21:40
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Já não parecem restar dúvidas: os últimos dois meses foram positivos para o PS, que além de estancar a tendência de queda nas sondagens retomou uma linha de crescimento que recoloca a vantagem sobre o PSD em mais de 10 pontos percentuais nas intenções de voto para as legislativas.

A sondagem da Aximage para o Negócios e o CM de maio (a segunda realizada neste mês, tendo a primeira sido feita durante a crise dos professores) reitera a recuperação dos socialistas que sobem 1,1 pontos para 36,5%, enquanto o PSD recua quase dois pontos para 25,7%.

Em cerca de duas semanas, o PS aumenta em precisamente três pontos percentuais a distância para o PSD, que se volta a cifrar acima dos dois dígitos (10,8 pontos). O estudo de opinião da Católica para o Público-RTP divulgada há uma semana dava também uma vantagem de 11 pontos aos socialistas.

Se em plena crise dos professores, e com o caso das ligações familiares no Governo fora da agenda mediática, o PS já tinha conseguido parar a aproximação dos sociais-democratas, o chumbo, no Parlamento, à contagem integral do período em que as carreiras docentes estiveram congeladas, naquilo que o primeiro-ministro e líder socialista considerou uma "vitória da responsabilidade", parece ter dado novo ânimo aos socialistas. Por outro lado, o PSD surge como o partido mais penalizado, não só porque deixa de subir mas também por apresentar a maior queda.

 

Esquerda sobe, direita cai

O Bloco de Esquerda é o outro grande beneficiado na sondagem da Aximage, dado que na última disputava com CDU (aliança entre PCP e Verdes) e CDS o último lugar do pódio e agora reforça o estatuto de terceiro maior partido.

A força política coordenada por Catarina Martins cresce mais de um ponto para 9,1%, enquanto a coligação entre comunistas e ecologistas permanece estável nos 7,3% e os centristas caem meio ponto percentual para 6,9%, o que permite à aliança liderada por Jerónimo de Sousa ultrapassar o partido de Assunção Cristas.  O PAN e a Aliança têm quedas muito ténues para 1,5% e 1,3%, respetivamente.

A ala esquerda do Parlamento reforça a maioria absoluta e a direita perde expressão. Os partidos que compõem a geringonça passam de 50,5% na primeira sondagem da Aximage de maio para 52,9%, ao passo que PSD e CDS juntos recuam de 35% para 32,6%.

Ficha Técnica

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 622 entrevistas efetivas: 300 a homens e 322 a mulheres; 59 no Interior Norte Centro, 89 no Litoral Norte, 108 na Área Metropolitana do Porto, 109 no Litoral Centro, 174 na Área Metropolitana de Lisboa e 83 no Sul e Ilhas; 110 em aldeias, 163 em vilas e 349 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 16 a 20 de Maio de 2019, com uma taxa de resposta de 73,5%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 622 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,019 (ou seja, uma "margem de erro" –a 95% - de 3,80%). 
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de JoãoQueiroz.

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