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Juncker: Bruxelas deu margem para crescer e Portugal escolheu “caminho credível”

O presidente da Comissão Europeia aproveitou a presença no Fórum do BCE, em Sintra, para sublinhar o papel que as políticas europeias tiveram na recuperação de Portugal e no atual crescimento do país, dando, contudo, crédito também aos governantes portugueses pelas opções tomadas.

EPA
19 de Junho de 2019 às 11:35
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O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, atribui o crescimento "robusto" que vê em Portugal à abordagem de Bruxelas na altura da crise mas também às opções dos governantes portugueses, que "escolheram um caminho credível e colaborativo".

"Pensem em Espanha e Portugal há três anos. Tivéssemos nós sido rígidos na nossa abordagem às regras orçamentais e aplicado sanções financeiras prematuramente, e estes países não teriam um crescimento tão robusto e nem seriam capazes de corrigir as suas finanças públicas", disse Juncker, para logo de seguida acrescentar: "Também deve ser dado crédito aos governos destes países, que escolheram um caminho credível e colaborativo para benefício dos seus cidadãos".

O líder da Comissão Europeia falava no 6º Fórum do Banco Central Europeu (BCE), que arrancou na segunda-feira em Sintra e decorre até esta quarta-feira, 19 de junho. 

Os comentários de Juncker relativamente a Portugal vieram na sequência de uma defesa das regras orçamentais da Zona Euro. O presidente da Comissão Europeia sublinhou que o uso que Bruxelas tem feito dessas regras "permitiu que as economias europeias tivessem o tempo e espaço necessários para recuperar e aplicar reformas", para depois nomear o caso de Portugal. Justificou ainda esta intervenção com as críticas - que vê como "bom sinal" - que Bruxelas recebe de todo o espetro político acerca da supervisão na área financeira.

Portugal foi ainda referido uma segunda vez, servindo de mote para elogiar o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que cessa funções no próximo mês de outubro e que já estava à frente da instituição em 2012. "Naquele tempo, a Zona Euro estava à beira de voltar a cair em recessão. Grécia, Irlanda e Portugal estavam sob enorme stress e sob a aplicação de programas financeiros", disse Juncker, sublinhando os riscos que esta situação representava para a Zona Euro e para a moeda única europeia. "Fico contente que tenha lá estado" o banco central, rematou, defendendo que a calma e confiança da instituição foi responsável por acalmar os mercados financeiros. 

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