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João Proença pede redução do IRS nos salários e pensões
O secretário-geral da UGT, João Proença, pediu hoje ao Governo uma redução do IRS nos salários e nas pensões, diminuição que aumente o nível de vida dos trabalhadores e pensionistas.
O secretário-geral da UGT, João Proença, pediu hoje ao Governo uma redução do IRS nos salários e nas pensões, diminuição que aumente o nível de vida dos trabalhadores e pensionistas.
O pedido de diminuição do IRS foi feito no final da primeira manifestação da UGT para comemorar o Dia do Trabalhador, iniciativa que levou cerca de 25 mil pessoas (números avançados pela organização) a desfilar entre o Marquês de Pombal e o Rossio, em Lisboa.
No Rossio, João Proença disse que a recente diminuição do IVA em um por cento foi "importante", mas não se reflectiu no poder de compra dos trabalhadores, sendo por isso necessário reduzir o IRS.
O secretário-geral da UGT exigiu também "uma actuação política de crescimento de emprego", de aumento dos salários e das pensões.
"É fundamental políticas de combate à precariedade (no emprego) e de melhoria da qualificação dos trabalhadores", sublinhou, alertando para "o clima de facilidade" do programa "Novas Oportunidades".
Sobre o Código de Trabalho, João Proença defendeu a sua revisão, considerando que a UGT quer "uma legislação melhor" que a anterior, mas avançou que a central sindical vai apresentar uma série de propostas na próxima semana no âmbito das negociações.
Para o líder da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o futuro Código de Trabalho deve "promover uma melhor defesa dos trabalhadores, que combata a precariedade, reforce a negociação colectiva e garanta o respeito pela lei e pelos acordos de negociação colectiva".
Por isso, a UGT "diz claramente não aos novos motivos de despedimento, à proposta de caducidade dos contratos e aos falsos recibos verdes", frisou, acrescentando que é necessário "ter uma política activa de emprego que incentive o contrato permanente e não o precário".
João Proença, que considerou o trabalho precário uma "chaga", condenou igualmente a atitude "anti-sindical de muitos patrões", que "perseguem" os trabalhadores.
O secretário-geral da UGT apelou ainda para uma "melhor administração pública", nomeadamente no que toca à saúde, educação e escolas.