Notícia
Itália poderá enfrentar nova onda de austeridade
Senado italiano é hoje chamado a votar um plano de austeridade no valor de 54 mil milhões de euros. No entanto, o presidente da Comissão de Finanças do Senado já veio dizer que não será suficiente, e que o país vai precisar de mais um programa de ajustamento dentro de um mês.
Itália poderá necessitar de um novo plano de austeridade já no próximo mês, para além daquele que será hoje sujeito a aprovação no Senado, no valor de 54 mil milhões de euros.
Quem o diz é Mario Baldassari, presidente da Comissão de Finanças do Senado italiano, que defende que o plano que foi traçado, e que será objecto de votação, não é suficiente para convencer o Banco Central Europeu (BCE) a prosseguir com a compra de obrigações do país.
“Até quando o BCE vai continuar a comprar Obrigações do Tesouro italiano? Poderemos necessitar de um novo plano de austeridade dentro de três ou quatro semanas, que será a verdadeira resposta para a Comissão Europeia e para os mercados”, afirmou o responsável em entrevista, citado pela Bloomberg.
O Governo de Berlusconi convocou ontem um Conselho de Ministros extraordinário para apresentar uma moção de confiança sobre o novo plano de austeridade, que foi anunciado a 12 de Agosto, após a adopção de um primeiro pacote de 48 mil milhões de euros em Julho.
Com votação marcada para o final do dia de hoje, o actual pacote de medidas deveria permitir ao país alcançar o equilíbrio orçamental em 2013, reduzindo a dívida. Entre elas destaca-se o aumento do IVA para 21%, uma taxa de 3% sobre rendimentos superiores a 500 mil euros, e o aumento da idade da reforma para as mulheres a partir de 2014.
No entanto, para garantir o apoio do BCE, Itália poderá ter de ir mais longe e adoptar mais um programa de ajustamento (para além do que será votado hoje) “com mais cortes na despesa, e não aumento de impostos, e com mais reformas estruturais em termos de liberalização, privatizações e venda de edifícios públicos”, defendeu Baldassari, acrescentando que o plano actual assenta demasiado em medidas pensadas para o combate à evasão fiscal.
No caso de ser aprovado pelo Senado, o programa terá de ser sujeito ao escrutínio da Câmara dos Deputados, o que poderá acontecer ainda esta semana.
Quem o diz é Mario Baldassari, presidente da Comissão de Finanças do Senado italiano, que defende que o plano que foi traçado, e que será objecto de votação, não é suficiente para convencer o Banco Central Europeu (BCE) a prosseguir com a compra de obrigações do país.
O Governo de Berlusconi convocou ontem um Conselho de Ministros extraordinário para apresentar uma moção de confiança sobre o novo plano de austeridade, que foi anunciado a 12 de Agosto, após a adopção de um primeiro pacote de 48 mil milhões de euros em Julho.
Com votação marcada para o final do dia de hoje, o actual pacote de medidas deveria permitir ao país alcançar o equilíbrio orçamental em 2013, reduzindo a dívida. Entre elas destaca-se o aumento do IVA para 21%, uma taxa de 3% sobre rendimentos superiores a 500 mil euros, e o aumento da idade da reforma para as mulheres a partir de 2014.
No entanto, para garantir o apoio do BCE, Itália poderá ter de ir mais longe e adoptar mais um programa de ajustamento (para além do que será votado hoje) “com mais cortes na despesa, e não aumento de impostos, e com mais reformas estruturais em termos de liberalização, privatizações e venda de edifícios públicos”, defendeu Baldassari, acrescentando que o plano actual assenta demasiado em medidas pensadas para o combate à evasão fiscal.
No caso de ser aprovado pelo Senado, o programa terá de ser sujeito ao escrutínio da Câmara dos Deputados, o que poderá acontecer ainda esta semana.