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Islândia é o primeiro país a proibir diferenças salariais entre homens e mulheres

Por lei, as empresas islandesas com mais de 25 funcionários vão ter de obter um certificado para provar que, funcionários com funções iguais, recebem o mesmo. As entidades que não demonstrem um pagamento igualitário vão enfrentar coimas.

3º Islândia
03 de Janeiro de 2018 às 17:31
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Desde 1 de Janeiro de 2018 que as empresas islandesas têm de provar que pagam o mesmo a todos os seus funcionários que executem tarefas semelhantes, de acordo com a imprensa internacional. A Islândia é, assim, o primeiro país em que é ilegal que as remunerações dos homens sejam mais elevadas que as das mulheres.

De acordo com a nova lei, escreve a BBC, todas as empresas com 25 ou mais funcionários têm de ter um certificado que comprove que todos os funcionários que desempenham as mesmas funções têm de ter remunerações iguais, independentemente do seu género, sexualidade ou etnia.

O Independent acrescenta que, as entidades que não demonstrem a igualdade salarial vão ter de pagar coimas.

Apesar desta legislação ter entrado em vigor a 1 de Janeiro de 2018, a medida tinha sido já anunciada a 8 de Março do ano passado, no Dia Internacional da Mulher. Esta legislação, e de acordo com a mesma publicação, foi apoiada pela coligação governamental de centro-direita, bem como pela oposição, no Parlamento da Islândia.

Dagny Osk Aradottir Pind, da Associação dos Direitos da Mulher da Islândia, em declarações à Al Jazeera, defende que esta "legislação é basicamente um mecanismo para que as empresas e as organizações avaliem cada trabalho que está a ser feito e depois têm um certificado que confirma o processo de pagar aos homens e as mulheres de forma igual".

A responsável acrescentou que este "é um mecanismo para assegurar que as mulheres e os homens são pagos de forma igual".

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