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ISEG lança “Competitive Intelligence” com “jogos de guerra” para os CEO do futuro

O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) vai lançar a primeira pós-gradução em Portugal exclusivamente dedicada à “Competitive Intelligence”, que tem vindo a tornar-se numa importante ferramenta estratégica de gestão de suporte à decisão dos líderes das organizações.

Modernize a sua estratégia
"A Competitive Intelligence" permite perceber, com antecedência razoável, para onde é que os mercados se encaminham.
07 de Novembro de 2017 às 11:43
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No mundo global em que a nossa vivência se tornou, as organizações com mais capacidade de antevisão do futuro tendem a desenvolver as suas vantagens competitivas, sendo que a capacidade de resposta das empresas portuguesas a acções competitivas da concorrência ainda é genericamente reactiva, sem recurso a métodos de avaliação da eficácia da sua "intelligence".

 

É neste quadro que o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) decidiu iniciar, em Janeiro próximo, em Lisboa, a primeira pós-graduação exclusivamente dedicada à "Competitive Intelligence", uma ferramenta de gestão que recolhe, processa e interpreta a informação disponível, permitindo antecipar o que irá acontecer no futuro e tornar as decisões certas para ganhar os desafios.

 

"A forma como usarem a ‘Competitive Intelligence’ determinará o sucesso dos CEO do futuro", afirma José Manuel Diogo, especialista em sistemas de informação e professor neste curso. "É um método de análise complexo que permite perceber – com antecedência razoável – o modo como o mercado, as tecnologias usadas, os clientes, os fornecedores ou os recursos humanos próprios irão evoluir", afirma.

 

"Isso permitirá aos gestores protegerem as suas empresas de riscos e, sobretudo, habilita-os a aproveitar boas oportunidades em tempo útil", conclui José Manuel Diogo, adiantando que o recurso a esta ferramenta pode prever um "boom "turístico, a próxima quebra do imobiliário ou qual vai ser a tecnologia crítica para determinado sector dentro de cinco anos.

 

"Se em Portugal os procedimentos da ‘Competitive Intelligence’ tivessem sido aplicados ao memorando da troika em 2011 e, depois, se tivessem sido cruzados com os ‘inputs’ da política de promoção do país a partir de 2013, teria sido possível antever com um ou dois anos de antecedência, quer a intensidade do ‘boom’ turístico que se verificou a partir de 2015, quer a actual alta no imobiliário", afirma Gonçalo João, doutorado em gestão na área de ‘Competitive Intelligence’ e um dos coordenadores da pós-gradução do ISEG.

 

"Essa percepção teria permitido reorientar certos investimentos, os quais teriam colhido enormes ganhos", garante Gonçalo João.

 

A pós-graduação do ISEG em "Competitive Intelligence", que está organizada em cinco blocos, irá versar sobre a "segurança e sistemas de decisão", a "recolha, análise e disseminação de informação", a "forma como a análise da informação pode criar valor estratégico, a análise de cenários e a "jogos de guerra", ou seja, "a actividades onde é testada a capacidade de interpretar os indícios disponíveis e a capacidade de reacção ao seu conteúdo".

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