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Isabel Camarinha: Governo "já está a rejeitar um conjunto vastíssimo de propostas”

Na semana em que o Orçamento do Estado foi votado na especialidade, a secretária-geral da CGTP considera que o Governo está a cair na tentação de "não ouvir os outros". Isabel Camarinha garante que apresentou a proposta para um aumento intercalar do salário mínimo nas negociações de concertação social e que ficou sem resposta.

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As maiorias absolutas não são propícias a consensos e o Governo "já está a fazer o caminho de recusar um conjunto vastíssimo de propostas", afirma a secretária-geral da CGTP.

"As maiorias absolutas não são benéficas para a defesa dos direitos dos trabalhadores porque há uma tendência para quem as tem de fazer o que quer e não ouvir os outros", afirma Isabel Camarinha, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

"O Governo está já a fazer o caminho de rejeitar um conjunto vastíssimo de propostas", acrescenta, na semana do debate na especialidade do orçamento do Estado, que foi aprovado com os votos favoráveis do PS e com a abstenção do PAN, do Livre e do PSD/Madeira. 

Ao longo da entrevista a secretária-geral da CGTP insiste nas propostas de aumento de salários e de pensões. Isabel Camarinha sustenta que a maioria do tecido empresarial português vive da procura interna e afasta o risco apontado pelo Governo de uma "espiral recessiva".

A dirigente sindical garante que apresentou nas discussões em concertação social a proposta para o aumento intercalar do salário mínimo (800 euros foi o valor que propôs no 1º de maio) mas garante que ficou sem resposta.



Isabel Camarinha diz que o Governo não deu resposta à proposta de aumento intercalar do salário mínimo
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A secretária-geral da CGTO diz que já apresentou em concertação social a proposta para uma subida intercalar do salário mínimo (para 800 euros em julho) e afirma que o Governo não deu resposta.

António Costa já disse que pretende que o salário mínimo suba dos atuais 705 euros para 750 euros em janeiro.

A secretária-geral da CGTP refere ainda que aguarda que seja marcada a reunião que a CGTP pediu ao primeiro-ministro. 

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