Notícia
Irlandeses terão aprovado ractificação do tratado orçamental
Activistas da campanha contra a ratificação do tratado orçamental concederam hoje derrota no referendo irlandês após resultados parciais apontarem para uma vantagem do sim.
01 de Junho de 2012 às 14:49
"O sim vai ganhar", reconheceu Joe Higgins, líder do Partido Socialista, lamentando que a continuação das políticas de austeridade "só tornará a situação pior". Também Declan Ganley, fundador do movimento Libertas, admitiu que o não "não teve votos suficientes".
Ao atribuir a vitória do "sim", Mary Lou McDonald, vice-líder do principal partido da oposição, o Sinn Féin, assumiu a missão de procurar que o Governo cumpra as promessas de crescimento e estabilidade feitas durante a campanha.
Após a conclusão da contagem em 17 dos 43 círculos eleitorais, o sim está em vantagem, com 59%, contra 41% do não, segundo o site do Irish Times.
Estimativas apontavam para uma participação que rondará os 50 por cento, inferior aos 59 por cento registados no segundo referendo ao Tratado de Lisboa, em 2009.
O resultado final só é esperado pelas 15:30 horas, ao qual se seguirão declarações do primeiro-ministro, Enda Kenny, e do número dois do Governo, Eamon Gilmore.
O tratado orçamental, destinado a combater a crise na zona euro, pretende reforçar a disciplina fiscal e orçamental dos 17 países-membros e também regras para acesso ao fundo de assistência financeira europeu.
Ao atribuir a vitória do "sim", Mary Lou McDonald, vice-líder do principal partido da oposição, o Sinn Féin, assumiu a missão de procurar que o Governo cumpra as promessas de crescimento e estabilidade feitas durante a campanha.
Estimativas apontavam para uma participação que rondará os 50 por cento, inferior aos 59 por cento registados no segundo referendo ao Tratado de Lisboa, em 2009.
O resultado final só é esperado pelas 15:30 horas, ao qual se seguirão declarações do primeiro-ministro, Enda Kenny, e do número dois do Governo, Eamon Gilmore.
O tratado orçamental, destinado a combater a crise na zona euro, pretende reforçar a disciplina fiscal e orçamental dos 17 países-membros e também regras para acesso ao fundo de assistência financeira europeu.