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IPMA estima "muito provavelmente" o Setembro mais quente de sempre

A temperatura média de 23,1ºC até dia 27 deve valer o título de Setembro com mais calor desde que há registos. Ainda assim, somados a chuva e o frio de Junho e Julho, o Verão de 2018 acabou em valores "próximos do normal".

Luís Forra/Lusa
Negócios jng@negocios.pt 01 de Outubro de 2018 às 09:08

Depois do segundo Junho mais chuvoso e do Julho mais frio desde o início do século, seguiu-se o Agosto com o registo de maior calor dos últimos 88 anos e agora também o Setembro mais quente desde que há registos no Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

 

Ainda sem os dados do fim-de-semana, que coincidiu com os últimos dois dias do mês e em que se registaram temperaturas elevadas, a meteorologista da divisão de clima e alterações climáticas do IPMA, Vanda Pires, declarou ao Público que "muito provavelmente" terá sido batido o recorde, até porque "a diferença para o que vem a seguir, que foi em 1985 [média de 22,89ºC], ainda é razoável".

 

Ora, entre 1 e 27 de Setembro a temperatura média foi de 23,1ºC, com "valores médios da temperatura do ar muito altos e muito superiores aos respectivos valores normais". Os valores da temperatura média foram 2,8ºC superiores ao esperado para esta altura do ano, a mínima ficou 1,6ºC acima e a máxima 4ºC acima do que é considerado normal.

 

O culpado é o anticiclone dos Açores, que a especialista indicou estar a "bloquear as massas de ar mais frias e as depressões que trazem alguma precipitação e descida da temperatura". Porém, dividido o registo das temperaturas e da chuva pelos dias desta estação do ano, o Verão de 2018 acaba por ficar em valores "próximos do normal".

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