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Instituto alemão revê crescimento da economia em 2001 para metade

O instituto de conjuntura DIW reviu para cerca de metade as suas previsões de crescimento para a economia da Alemanha em 2001, dos anteriores 2,1% para 1%, devido às expectativas de quebra nas exportações, anunciou o referido instituto em comunicado.

10 de Julho de 2001 às 12:01
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O instituto de conjuntura DIW reviu para cerca de metade as suas previsões de crescimento para a economia da Alemanha em 2001, dos anteriores 2,1% para 1%, devido às expectativas de quebra nas exportações, anunciou o referido instituto em comunicado.

O DIW sublinhou que «a Alemanha é particularmente afectada por todos os efeitos negativos (a nível global), devido ao seu elevado nível de exportações», justificando, dessa forma, a revisão da anterior projecção, que datava do passado mês de Abril.

A descida do nível de crescimento previsto pelo DIW surgiu depois do IFO, o principal instituto de conjuntura alemão, ter revisto em baixa as suas estimativas para o incremento do PIB da Alemanha em 2001, de 2,4% para 1,2%, no dia 26 de Junho.

As expectativas do DIW para o próximo ano apontam para uma recuperação da economia alemã, que deverá registar uma taxa de crescimento na ordem dos 2,3%, impulsionada pelo «recuperação robusta» da economia dos Estados Unidos (EUA), um país responsável por mais de 10% das exportações da Alemanha.

DIW recomenda corte dos juros na Zona Euro

O instituto germânico defendeu que o Banco Central Europeu (BCE) deverá baixar a sua taxa directora para os 2,5%, abaixo dos actuais 4,5%, para estimular o ritmo de crescimento económico dos países que integram a União Económica e Monetária (UEM).

Entre os principais bancos centrais mundiais, o BCE é aquele que menos baixou os juros no corrente ano, tendo reduzido a sua principal taxa de juro em 25 pontos base por uma única vez, no dia 10 de Maio.

O presidente da autoridade monetária europeia, Wim Duisenberg, considerou na semana passada que o actual nível das taxas de juro na Zona Euro é «apropriado», referindo que o preço do dinheiro deverá manter-se nos níveis actuais «durante algum tempo».

A inflação da Zona Euro aumentou em Maio para os 2,9%, afastando-se do objectivo de 2% delineado pelo BCE, uma evolução que está a condicionar as decisões daquela instituição em matéria de política monetária.

A descida dos juros costuma impulsionar o consumo e investimento, através da redução dos custos afectos à contracção de empréstimos, mas este movimento pode levar ao aumento das pressões inflacionistas, devido ao incremento da procura.

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