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Instabilidade começa a retirar fôlego a Cavaco

O ambiente de instabilidade política pelo impasse em torno da aprovação do Orçamento do Estado para 2011 parece já começar a penalizar Cavaco Silva, enquanto putativo candidato a um segundo mandato em Belém, apesar de se manter na dianteira para as Presidenciais de 23 de Janeiro.

13 de Outubro de 2010 às 00:01
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De acordo com o barómetro da Aximage para o Negócios, no último mês o actual chefe de Estado perdeu três pontos nas intenções de voto para as Presidenciais de 23 de Janeiro, baixando de 58,1% para 55,1% em Outubro.

O principal beneficiado desta quebra foi Manuel Alegre, o candidato apoiado pelo PS e pelo BE que já se encontra em pré-campanha, passando de 32,1% para 35,7%.


Em relação aos outros candidatos que já se encontram “na estrada”, se as eleições fossem hoje, o terceiro classificado seria o independente Fernando Nobre (7,1%), seguido do comunista Francisco Lopes (1,9%) e do deputado do PS, Defensor Moura (0,2%). No último mês, o Presidente (e provável candidato único da direita) destacou-se pelos repetidos apelos públicos – até ao momento sem qualquer efeito prático – a uma negociação partidária que viabilize o OE para 2011.

A este desígnio dedicou mesmo a principal mensagem no discurso de 5 de Outubro, na qual avisou que a falta de um acordo político pode “abalar os alicerces do regime”.
Apesar de se manter ainda na frente das intenções de voto, com uma percentagem que lhe permitira ser reeleito à primeira volta, a popularidade de Cavaco cai em Outubro para um valor próximo do registado em Julho (55,3%), após ter promulgar o polémico diploma que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No caso de ser necessário disputar uma segunda volta para encontrar o novo inquilino do Palácio de Belém a partir de Março, Cavaco Silva reforça a vantagem sobre Manuel Alegre, indicando a sondagem uma vitória mais “folgada”: de 61,3% contra 38,7% do histórico militante socialista.



















































































FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 275 a homens e 325 a mulheres; 141 no interior, 233 no litoral norte e 226 no litoral centro sul; 170 em aldeias, 200 em vilas e 230 em cidades. proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 6 e 9 de Outubro de 2010, com uma taxa de resposta de 71,9%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma “margem de erro” - a 95% - de 4,0%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.



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