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Inflação na Alemanha atinge nível mais baixo desde 2009

A taxa de inflação na Alemanha caiu para 0,1% em Dezembro, o valor mais baixo em mais de cinco anos. Mario Draghi afirmou, recentemente, que não pode excluir a possibilidade de a Zona Euro entrar num período de deflação.

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German Inflation Slows to Weakest Since 2009
05 de Janeiro de 2015 às 13:52
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A taxa de inflação na Alemanha caiu de 0,5% em Novembro para 0,1% em Dezembro, revelou esta segunda-feira, 5 de Janeiro, o instituto de estatística alemão. Este é o valor mais baixo desde Outubro de 2009, e inferior às estimativas de 0,2%, apontadas pelos economistas consultados pela Bloomberg.

 

A baixa inflação na Alemanha "aumenta o risco de a inflação negativa na Zona Euro se tornar uma realidade, permitindo que uma mentalidade deflacionária tome posse", referiu, em declarações à Bloomberg, Lena Komileva, economista-chefe da G Plus Economics, em Londres.

 

Esta quarta-feira, serão conhecidos os números mais recentes da inflação na Zona Euro.

 

A evolução dos preços nos países do euro é uma das principais preocupações do Banco Central Europeu (BCE) e poderá levar a instituição a agir.

 

Na passada sexta-feira, Mario Draghi afirmou, em entrevista do jornal económico alemão Handelsblatt que não pode excluir, totalmente, a possibilidade de a Zona Euro entrar num período de deflação. "Os riscos são limitados mas temos que agir contra esses riscos", afirmou o responsável da instituição monetária à publicação alemã.  

 

O italiano admitiu ainda que "o risco de não cumprirmos o nosso mandato de estabilidade de preços é hoje maior do que era há seis meses". No caso do Banco Central Europeu, cumprir o mandato de estabilidade de preços significa alcançar uma taxa de inflação em torno dos 2%. No entanto, os mais recentes dados divulgados pelo Eurostat mostram que a taxa de inflação na região caiu para os 0,3% no passado mês de Novembro.

 

Perante este cenário, o presidente do Banco Central Europeu garantiu que, caso seja necessário, a instituição está em condições de "alterar a dimensão, a velocidade e a composição das nossas medidas já no início de 2015 para reagir a um longo período de baixa inflação na região". 

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