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Inflação na Zona Euro bate os 8,6% em junho, mais meio ponto percentual que em maio
A taxa de inflação nos países da moeda única continua a subir. Em junho atingiu os 8,6%, quando em maio tinha sido de 8,1%.
A taxa de inflação na Zona Euro aumentou 0,5 pontos percentuais em junho face a maio. O indicador bateu os 8,6% no mês passado, quando no mês anterior estava nos 8,1%, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat.
Os dados estão alinhados com as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um valor entre 8% e 8,8%.
Nos principais setores que compõem os cálculos da inflação, a energia registou a maior subida - 2,8 pontos percentuais - situando-se nos 41,9%, seguida pelo setor alimentar, álcool e tabaco, que aumentou 1,4 pontos percentuais, ficando nos 8,9%. Já os bens não industriais e serviços registaram um incremento de apenas 0,1 pontos percentuais, estando no sexto mês do ano nos 4,3% e 3,4%, respetivamente.
Para Portugal, os cálculos do Eurostat são superiores aos divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística que apontavam para uma taxa de inflação em 8,7% em junho. De acordo com a estimativa europeia a inflação no país ascendeu a 9%, um aumento de 0,9 pontos percentuais face a maio.
A maior subida foi registada na Grécia, que escalou 2,2 pontos percentuais, fixando-se nos 12%.
Na região do Báltico a inflação ronda os 20% na Estónia, Lituânia e Letónia - que registam assim os maiores valores do bloco. Já Malta e França registam os números mais baixos.
Os Países Baixos e a Alemanha foram os únicos que registaram uma diminuição na inflação, ambos de 0,1 pontos percentuais, e situam-se em 9,9% e 8,2%, respetivamente.
O Banco Central Europeu realiza este mês o primeiro aumento das taxas de juro diretoras em décadas, após várias críticas por ter deixado a inflação subir acima do valor definido de 2%, em comparação com outros bancos centrais a nível mundial, nomeadamente nos Estados Unidos, onde já houve aumentos em 75 pontos base.
A estimativa anual da inflação do Eurostat é feita através da variação dos preços dos bens e serviços de consumo entre o mês em questão, junho, e o mesmo mês do ano anterior, 2021.
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Os dados estão alinhados com as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um valor entre 8% e 8,8%.
Para Portugal, os cálculos do Eurostat são superiores aos divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística que apontavam para uma taxa de inflação em 8,7% em junho. De acordo com a estimativa europeia a inflação no país ascendeu a 9%, um aumento de 0,9 pontos percentuais face a maio.
A maior subida foi registada na Grécia, que escalou 2,2 pontos percentuais, fixando-se nos 12%.
Na região do Báltico a inflação ronda os 20% na Estónia, Lituânia e Letónia - que registam assim os maiores valores do bloco. Já Malta e França registam os números mais baixos.
Os Países Baixos e a Alemanha foram os únicos que registaram uma diminuição na inflação, ambos de 0,1 pontos percentuais, e situam-se em 9,9% e 8,2%, respetivamente.
O Banco Central Europeu realiza este mês o primeiro aumento das taxas de juro diretoras em décadas, após várias críticas por ter deixado a inflação subir acima do valor definido de 2%, em comparação com outros bancos centrais a nível mundial, nomeadamente nos Estados Unidos, onde já houve aumentos em 75 pontos base.
A estimativa anual da inflação do Eurostat é feita através da variação dos preços dos bens e serviços de consumo entre o mês em questão, junho, e o mesmo mês do ano anterior, 2021.
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