Notícia
Inflação na OCDE deverá atingir o pico no final deste ano
A organização antecipa também que "a contribuição para a inflação dos preços ao consumidor vinda dos preços da energia deverá atingir o pico proximamente".
01 de Dezembro de 2021 às 10:10
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considera que a inflação dos preços ao consumidor deverá atingir o seu pico no final deste ano, moderando-se depois durante 2022, segundo as previsões económicas divulgadas esta quarta-feira.
"Projeta-se que a inflação nos preços ao consumidor deverá atingir o pico no final de 2021, e depois moderar-se para níveis consistentes com as pressões subjacentes vindas do lento aumento dos custos do trabalho e da descida da capacidade em excesso no mundo", pode ler-se no texto.
Assim, nas economias da OCDE "a inflação anual nos preços ao consumidor deverá cair para cerca de 3,5% no final de 2022, partindo de 5% no final de 2021, e abrandar para 3% em 2023".
A organização multilateral antecipa também que "a contribuição para a inflação dos preços ao consumidor vinda dos preços da energia deverá atingir o pico proximamente".
"Caso os aumentos de preços do petróleo e gás natural desde meados de 2020 não sejam revertidos, mais aumentos nos preços da eletricidade, gás, gasóleo de aquecimento e para o setor automóvel poderão ser esperados, dado que os preços das matérias-primas ficam refletidos nos contratos de longo prazo e os tetos dos preços regulados são aumentados", considera a OCDE.
Mesmo assim, no entanto, sem "mais aumentos nos preços das matérias-primas, o maior impacto nos orçamentos familiares terá ocorrido no final do inverno de 2021".
"Aumentos adicionais do preço dos combustíveis são possíveis, dados os níveis relativamente baixos de inventários, mas o cenário mais provável é que os constrangimentos na oferta que condicionaram a produção para baixo dos níveis pré-pandémicos sejam revertidos", considera a OCDE.
A OCDE também antevê que "com o tempo, a procura também se vai ajustar às anomalias nos preços que surgiram".
A instituição liderada pelo australiano Mathias Cormann aponta ainda que "uma fonte particular de risco para uma maior abrangência de pressões inflacionárias é a habitação", já que "o elevado peso da habitação nos índices de preços significa que há margem para a inflação subir se as rendas começarem a crescer mais rapidamente".
A OCDE também refere que as maiores expectativas de inflação, mercados de trabalho mais apertados e menos qualificações "podem todos acionar pressões maiores sobre os salários do que o projetado atualmente, levando a maiores aumentos de preços e margens de lucro espremidas".
A recuperação económica mundial da pandemia de covid-19 "continua a progredir" mas "perdeu ímpeto" e está a ficar "cada vez mais desequilibrada", de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), prevendo um crescimento global de 5,6% este ano.
Para 2022, a organização sediada em Paris prevê um crescimento de 4,5%, e para 2023 o valor do aumento desce para 3,2%.
"Projeta-se que a inflação nos preços ao consumidor deverá atingir o pico no final de 2021, e depois moderar-se para níveis consistentes com as pressões subjacentes vindas do lento aumento dos custos do trabalho e da descida da capacidade em excesso no mundo", pode ler-se no texto.
A organização multilateral antecipa também que "a contribuição para a inflação dos preços ao consumidor vinda dos preços da energia deverá atingir o pico proximamente".
"Caso os aumentos de preços do petróleo e gás natural desde meados de 2020 não sejam revertidos, mais aumentos nos preços da eletricidade, gás, gasóleo de aquecimento e para o setor automóvel poderão ser esperados, dado que os preços das matérias-primas ficam refletidos nos contratos de longo prazo e os tetos dos preços regulados são aumentados", considera a OCDE.
Mesmo assim, no entanto, sem "mais aumentos nos preços das matérias-primas, o maior impacto nos orçamentos familiares terá ocorrido no final do inverno de 2021".
"Aumentos adicionais do preço dos combustíveis são possíveis, dados os níveis relativamente baixos de inventários, mas o cenário mais provável é que os constrangimentos na oferta que condicionaram a produção para baixo dos níveis pré-pandémicos sejam revertidos", considera a OCDE.
A OCDE também antevê que "com o tempo, a procura também se vai ajustar às anomalias nos preços que surgiram".
A instituição liderada pelo australiano Mathias Cormann aponta ainda que "uma fonte particular de risco para uma maior abrangência de pressões inflacionárias é a habitação", já que "o elevado peso da habitação nos índices de preços significa que há margem para a inflação subir se as rendas começarem a crescer mais rapidamente".
A OCDE também refere que as maiores expectativas de inflação, mercados de trabalho mais apertados e menos qualificações "podem todos acionar pressões maiores sobre os salários do que o projetado atualmente, levando a maiores aumentos de preços e margens de lucro espremidas".
A recuperação económica mundial da pandemia de covid-19 "continua a progredir" mas "perdeu ímpeto" e está a ficar "cada vez mais desequilibrada", de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), prevendo um crescimento global de 5,6% este ano.
Para 2022, a organização sediada em Paris prevê um crescimento de 4,5%, e para 2023 o valor do aumento desce para 3,2%.