Notícia
Inflação faz poupança das famílias cair para 5,9% no segundo trimestre
Os dados do INE mostram que, em comparação com o trimestre anterior, a poupança das famílias caiu 1,4 pontos percentuais. Subida dos preços no consumidor explicam em grande parte a queda na taxa de poupança das famílias.
23 de Setembro de 2022 às 11:59
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A taxa de poupança das famílias caiu para 5,9% do rendimento disponível bruto no segundo trimestre deste ano, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em comparação com o trimestre anterior, a poupança das famílias caiu 1,4 pontos percentuais, devido sobretudo à inflação.
"Este desempenho foi consequência do aumento do consumo privado em 2,7% (variação em cadeia de 4,0% no trimestre anterior), superior ao crescimento do rendimento disponível (1,2%)", indica o INE.
A autoridade estatística sublinha que, no caso do consumo privado, a evolução da taxa de poupança "é marcada pela aceleração dos preços" que se agravou com a guerra na Ucrânia, tal como se verificou "pelo comportamento do Índice de Preços no Consumidor no segundo trimestre de 2022, incluindo o IVA pago pelas famílias".
O rendimento disponível bruto das famílias per capita fixou-se em 17,4 mil euros no segundo trimestre, mais 1,2% face ao trimestre anterior. Já a taxa de variação do PIB per capita foi de 2,9%, "superior em 1,7 pontos percentuais relativamente à variação do rendimento disponível bruto ajustado", que inclui o valor dos bens e serviços adquiridos ou produzidos pelas Administrações Públicas ou instituições e que se destinam ao consumo das famílias, como comparticipações para aquisição de medicamentos.
A contribuir para o crescimento do rendimento disponível das famílias estiveram as remunerações, que contribuíram em 1,3 pontos percentais para a taxa registada, e o excedente bruto de exploração, com um peso de 0,2 pontos percentuais. Já as prestações sociais recebidas pelas famílias deram um contributo negativo de 0,2 pontos percentuais.
Já a capacidade de financiamento das famílias "situou-se em 0,4% do PIB no segundo trimestre", o que corresponde a uma diminuição de 1 ponto percentual face ao trimestre anterior.
(Notícia atualizada às 12h12)
"Este desempenho foi consequência do aumento do consumo privado em 2,7% (variação em cadeia de 4,0% no trimestre anterior), superior ao crescimento do rendimento disponível (1,2%)", indica o INE.
O rendimento disponível bruto das famílias per capita fixou-se em 17,4 mil euros no segundo trimestre, mais 1,2% face ao trimestre anterior. Já a taxa de variação do PIB per capita foi de 2,9%, "superior em 1,7 pontos percentuais relativamente à variação do rendimento disponível bruto ajustado", que inclui o valor dos bens e serviços adquiridos ou produzidos pelas Administrações Públicas ou instituições e que se destinam ao consumo das famílias, como comparticipações para aquisição de medicamentos.
A contribuir para o crescimento do rendimento disponível das famílias estiveram as remunerações, que contribuíram em 1,3 pontos percentais para a taxa registada, e o excedente bruto de exploração, com um peso de 0,2 pontos percentuais. Já as prestações sociais recebidas pelas famílias deram um contributo negativo de 0,2 pontos percentuais.
Já a capacidade de financiamento das famílias "situou-se em 0,4% do PIB no segundo trimestre", o que corresponde a uma diminuição de 1 ponto percentual face ao trimestre anterior.
(Notícia atualizada às 12h12)