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Inflação em Espanha subiu para 2,4% em novembro

Esta evolução da inflação deveu-se, principalmente, a uma subida da eletricidade e dos combustíveis, que tinham descido em novembro de 2023.

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13 de Dezembro de 2024 às 09:34
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Os preços em Espanha subiram 2,4% este mês, mais seis décimas do que em outubro, disse esta sexta-feira o Instituto de Estatística espanhol (INE).

Esta evolução da inflação (aumento dos preços em relação ao mesmo período do ano anterior) deveu-se, principalmente, a uma subida da eletricidade e dos combustíveis, que tinham descido em novembro de 2023.

Quanto à taxa de inflação subjacente (sem a energia e os produtos alimentares frescos, tradicionalmente os mais voláteis do cabaz de compras), foi também 2,4% em novembro, menos uma décima do que em outubro.

Segundo os dados do INE, a inflação subiu em novembro em Espanha pelo segundo mês consecutivo.

Espanha acabou no final de setembro com o IVA zero em alguns alimentos e espera repor até ao final de 2024 todos os valores normais deste imposto, terminando assim com quase três anos de medidas extraordinárias para controlar a inflação.

O Governo de Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia (UE) e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Acabou por fechar 2022 com a inflação mais baixa da UE (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações, chegando a dezembro nos 3,1%.

Só ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), com um valor de cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA da eletricidade e do gás ou um desconto na compra de combustíveis.

Segundo os dados oficiais mais recentes, a taxa de inflação nos países da moeda única europeia (zona euro) foi 2% em outubro, enquanto no conjunto dos 27 países da União ficou em 2,3%.



MP // SB

Lusa/Fim
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