Notícia
Indicadores de confiança na economia portuguesa voltam a subir em Agosto
Os indicadores de confiança na economia nacional continuaram em Agosto a subida que vinham tendo nos últimos meses, segundo os resultados do último inquérito de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE).
28 de Agosto de 2009 às 10:28
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Os indicadores de confiança na economia nacional continuaram em Agosto a subida que vinham tendo nos últimos meses, segundo os resultados do último inquérito de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Após ter atingido em Abril o valor mais baixo da série, o indicador de clima económico voltou a aumentar em Agosto, regressando a um nível próximo do que apresentou em Novembro de 2008.
No mês de referência, os indicadores de confiança apresentaram um andamento positivo em todos os sectores, com excepção da construção e obras públicas em que se observou um agravamento ligeiro”, refere um comunicado hoje divulgado pelo INE.
Ora, do lado dos consumidores há também uma recuperação da confiança, cujo indicador “intensificou o movimento ascendente iniciado em Abril, após ter registado em Março o mínimo histórico da série”, de acordo com o INE. Diz o instituto que “as expectativas sobre a evolução da situação financeira das famílias recuperaram, reforçando a trajectória ascendente iniciada em Setembro de 2008”.
Nas opiniões sobre a situação económica do país o INE tem registado desde Maio um aumento do saldo entre respostas positivas e negativas, sobretudo nos últimos dois meses. “As opiniões sobre a poupança no momento actual prolongaram a trajectória ascendente iniciada em Setembro de 2008”, aponta ainda o INE.
Confiança na indústria contrasta com sinais negativos na construção
Na indústria transformadora tem havido sinais positivos nos últimos dois meses. “O comportamento do indicador resultou dos contributos positivos dos SRE [saldos de respostas externas, isto é, diferença entre opiniões positivas e negativas] de todas as componentes, apreciações acerca da procura global, perspectivas de produção e opiniões sobre os stocks de produtos acabados, sendo este mais expressivo no mês de referência no primeiro caso”, explica o INE.
Esta entidade acrescenta que o balanço de opiniões sobre a produção actual “aumentou de forma expressiva em Agosto”, embora com uma intensidade menor que nos três meses anteriores. Já no saldo de opiniões sobre a procura global aumentou nos últimos quatro meses, embora de forma mais significativa em Agosto.
Ainda no que diz respeito à indústria transformadora, o INE refere que as perspectivas produção continuaram em Agosto a tendência ascendente iniciada em Fevereiro, havendo igualmente uma recuperação nas expectativas de emprego.
Na construção é que não há sinais de optimismo. O indicador de confiança para a construção e obras públicas diminuiu ligeiramente em Agosto, após ter aumentado nos três meses anteriores, contrariando o movimento descendente iniciado em Junho de 2008. “Esta evolução do indicador resultou do comportamento no mesmo sentido das perspectivas de emprego, enquanto as opiniões sobre a carteira de encomendas estabilizaram”, explica o INE.
Em relação ao sector do comércio, o INE mostra que o indicador de confiança “manteve o acentuado movimento positivo iniciado em Abril, depois de ter atingido em Março o mínimo histórico da série iniciada em Janeiro de 1989”.
O instituto diz que “o comportamento do indicador nos últimos três meses deveu-se aos contributos positivos de todas as componentes, opiniões sobre a actividade corrente, apreciações sobre as existências e perspectivas de actividade”. Em Agosto, o indicador de confiança apresentou movimentos de mesmo sentido nos dois subsectores, de comércio a retalho e de comércio por grosso.
“Após ter atingido em Abril o valor mais baixo da série, o indicador de clima económico voltou a aumentar em Agosto, regressando a um nível próximo do que apresentou em Novembro de 2008.
Ora, do lado dos consumidores há também uma recuperação da confiança, cujo indicador “intensificou o movimento ascendente iniciado em Abril, após ter registado em Março o mínimo histórico da série”, de acordo com o INE. Diz o instituto que “as expectativas sobre a evolução da situação financeira das famílias recuperaram, reforçando a trajectória ascendente iniciada em Setembro de 2008”.
Nas opiniões sobre a situação económica do país o INE tem registado desde Maio um aumento do saldo entre respostas positivas e negativas, sobretudo nos últimos dois meses. “As opiniões sobre a poupança no momento actual prolongaram a trajectória ascendente iniciada em Setembro de 2008”, aponta ainda o INE.
Confiança na indústria contrasta com sinais negativos na construção
Na indústria transformadora tem havido sinais positivos nos últimos dois meses. “O comportamento do indicador resultou dos contributos positivos dos SRE [saldos de respostas externas, isto é, diferença entre opiniões positivas e negativas] de todas as componentes, apreciações acerca da procura global, perspectivas de produção e opiniões sobre os stocks de produtos acabados, sendo este mais expressivo no mês de referência no primeiro caso”, explica o INE.
Esta entidade acrescenta que o balanço de opiniões sobre a produção actual “aumentou de forma expressiva em Agosto”, embora com uma intensidade menor que nos três meses anteriores. Já no saldo de opiniões sobre a procura global aumentou nos últimos quatro meses, embora de forma mais significativa em Agosto.
Ainda no que diz respeito à indústria transformadora, o INE refere que as perspectivas produção continuaram em Agosto a tendência ascendente iniciada em Fevereiro, havendo igualmente uma recuperação nas expectativas de emprego.
Na construção é que não há sinais de optimismo. O indicador de confiança para a construção e obras públicas diminuiu ligeiramente em Agosto, após ter aumentado nos três meses anteriores, contrariando o movimento descendente iniciado em Junho de 2008. “Esta evolução do indicador resultou do comportamento no mesmo sentido das perspectivas de emprego, enquanto as opiniões sobre a carteira de encomendas estabilizaram”, explica o INE.
Em relação ao sector do comércio, o INE mostra que o indicador de confiança “manteve o acentuado movimento positivo iniciado em Abril, depois de ter atingido em Março o mínimo histórico da série iniciada em Janeiro de 1989”.
O instituto diz que “o comportamento do indicador nos últimos três meses deveu-se aos contributos positivos de todas as componentes, opiniões sobre a actividade corrente, apreciações sobre as existências e perspectivas de actividade”. Em Agosto, o indicador de confiança apresentou movimentos de mesmo sentido nos dois subsectores, de comércio a retalho e de comércio por grosso.
