Notícia
Incêndios: Protecção Civil prolonga alerta vermelho até quarta-feira
O alerta vermelho foi prolongado até quarta-feira em sete distritos, anunciou esta segunda-feira a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
20 de Agosto de 2018 às 19:02
A Autoridade Nacional de Protecção Civil anunciou hoje que vai prolongar o alerta vermelho em sete distritos do país até quarta-feira devido ao aumento do número de ocorrências que se tem registado.
O alerta vermelho, o mais grave da escala, foi activado no sábado nos distritos de Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
Alexandre Penha, adjunto de operações nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, explicou que a decisão de prolongar o alerta - que estava inicialmente definido até hoje - se deveu ao aumento do número de ocorrências de fogos, tendo-se registado 73 na sexta-feira, 98 no sábado, 113 no domingo e 75 já contabilizados hoje.
A decisão de prolongar o alerta foi tomada "apesar de poder haver um desagravamento meteorológico", sendo antes baseada no aumento das ocorrências, afirmou.
Neste momento, o incêndio mais preocupante situa-se em Alvarenga, no concelho de Arouca (Aveiro), onde se encontram 79 operacionais e 18 veículos de apoio, auxiliados por seis meios aéreos, disse Penha.
Em declarações aos jornalistas Alexandre Penha disse que o alerta vermelho para os sete distritos termina à meia noite de quarta-feira, quando termina também o alerta laranja para o resto do território continental.
"O prolongamento deve-se substancialmente ao quadro meteorológico que vamos ter nos próximos dias, e considerando que não há um aumento substancial da humidade relativa os combustíveis vão-se manter mais disponíveis para arder, portanto convêm manter o dispositivo em alerta máximo durante os próximos dias", precisou o responsável.
Alexandre Penha disse também aos jornalistas que grande número de incêndios começa durante a noite, sem, no entanto, querer fazer observações sobre as causas.
De resto, acrescentou, desde que vigora o período mais crítico quanto a incêndios os distritos que mais preocuparam a Protecção Civil foram o de Braga, com muitas ocorrências, embora pequenas, e o de Viana do Castelo, onde ocorreu um incêndio, que "deu muito trabalho".
Com um ano com humidade, que tem diminuído com os calores de Agosto, Alexandre Penha disse que as áreas ardidas têm sido relativamente pequenas, excepto no incêndio de Monchique, e avisou que mesmo apesar de melhoria das condições meteorológicas não se pode "baixar a guarda".
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, enviou hoje uma mensagem aos bombeiros, que estiveram na primeira linha "da grande resposta dada pelo sistema de protecção civil", apesar de um fim de semana "muito exigente", pelas condições meteorológicas e pela multiplicação de festas e romarias.
Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses o secretário de Estado da Protecção Civil associou-se à saudação aos bombeiros.
Cerca de 60 concelhos de 13 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O alerta vermelho, o mais grave da escala, foi activado no sábado nos distritos de Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
A decisão de prolongar o alerta foi tomada "apesar de poder haver um desagravamento meteorológico", sendo antes baseada no aumento das ocorrências, afirmou.
Neste momento, o incêndio mais preocupante situa-se em Alvarenga, no concelho de Arouca (Aveiro), onde se encontram 79 operacionais e 18 veículos de apoio, auxiliados por seis meios aéreos, disse Penha.
Em declarações aos jornalistas Alexandre Penha disse que o alerta vermelho para os sete distritos termina à meia noite de quarta-feira, quando termina também o alerta laranja para o resto do território continental.
"O prolongamento deve-se substancialmente ao quadro meteorológico que vamos ter nos próximos dias, e considerando que não há um aumento substancial da humidade relativa os combustíveis vão-se manter mais disponíveis para arder, portanto convêm manter o dispositivo em alerta máximo durante os próximos dias", precisou o responsável.
Alexandre Penha disse também aos jornalistas que grande número de incêndios começa durante a noite, sem, no entanto, querer fazer observações sobre as causas.
De resto, acrescentou, desde que vigora o período mais crítico quanto a incêndios os distritos que mais preocuparam a Protecção Civil foram o de Braga, com muitas ocorrências, embora pequenas, e o de Viana do Castelo, onde ocorreu um incêndio, que "deu muito trabalho".
Com um ano com humidade, que tem diminuído com os calores de Agosto, Alexandre Penha disse que as áreas ardidas têm sido relativamente pequenas, excepto no incêndio de Monchique, e avisou que mesmo apesar de melhoria das condições meteorológicas não se pode "baixar a guarda".
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, enviou hoje uma mensagem aos bombeiros, que estiveram na primeira linha "da grande resposta dada pelo sistema de protecção civil", apesar de um fim de semana "muito exigente", pelas condições meteorológicas e pela multiplicação de festas e romarias.
Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses o secretário de Estado da Protecção Civil associou-se à saudação aos bombeiros.
Cerca de 60 concelhos de 13 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).