Notícia
Hugo Chávez ameaça expropriar rede de supermercados portuguesa
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, alertou hoje para uma "possível expropriação" da rede de supermercados Central Madeirense, cujos proprietários são empresários portugueses radicados na Venezuela, na sequência de problemas com alguns trabalhadores.
16 de Maio de 2011 às 10:49
Segundo o presidente venezuelano, se a rede de supermercados fosse "expropriada" o país poderia aumentar "as redes socialistas de distribuição, que garantem alimentos bons, de qualidade e a preços justos", disse em declarações telefónicas à Venezuelana de Televisão, um canal estatal.
A advertência do presidente venezuelano surgiu na sequência de protestos dos sindicatos e trabalhadores da rede Central Madeirense por causa do despedimento de quatro funcionários na cidade de Barquisimeto. Os protestos levaram ao encerramento forçado, desde a última sexta-feira, de supermercados em Caracas e nos Estados de Lara, Carabobo e Arágua.
"Não podemos permitir que essas cadeias, por nenhuma razão, caiam nessas situações, ou se prestem a especular, açambarcar e violar os preços regulados. Temos uma lei muito firme para fazer cumprir", disse Hugo Chávez.
O presidente da Venezuela frisou ainda que pediu ao vice-presidente da República, Elías Jahua, que supervisione a situação, e sublinhou que o seu Governo trabalha para garantir o acesso dos venezuelanos aos alimentos, incrementando a produção nacional e importando os produtos necessários para satisfazer a procura.
"Essa estratégia múltipla para assegurar a alimentação do povo venezuelano vai funcionando, e estamos monitorizando todos os dias", disse.
A 26 de Abril último, o presidente Chávez convidou a Central Madeirense a trabalhar com o Governo nacional para garantir a distribuição de alimentos a preços acessíveis.
"Eu sempre disse, há sectores privados com os quais queremos trabalhar" afirmou o Presidente da Venezuela, vincando que poderiam haver acordos entre as redes de supermercados estatais Pdval e Mercal com a Central Madeirense para aumentar a distribuição de alimentos a preços solidários.
"Pdval e Mercal continuam crescendo, mas faz falta mais (redes). Podemos fazer convénios com eles", insistiu.
Fundada há 62 anos, a Central Madeirense é a maior rede de supermercados privada da Venezuela, contando actualmente com 48 estabelecimentos.
Em 2010, o Presidente da Venezuela nacionalizou a rede de supermercados Cada, o principal concorrente da Central Madeirense, que desde então passou a liderar o sector.
A advertência do presidente venezuelano surgiu na sequência de protestos dos sindicatos e trabalhadores da rede Central Madeirense por causa do despedimento de quatro funcionários na cidade de Barquisimeto. Os protestos levaram ao encerramento forçado, desde a última sexta-feira, de supermercados em Caracas e nos Estados de Lara, Carabobo e Arágua.
O presidente da Venezuela frisou ainda que pediu ao vice-presidente da República, Elías Jahua, que supervisione a situação, e sublinhou que o seu Governo trabalha para garantir o acesso dos venezuelanos aos alimentos, incrementando a produção nacional e importando os produtos necessários para satisfazer a procura.
"Essa estratégia múltipla para assegurar a alimentação do povo venezuelano vai funcionando, e estamos monitorizando todos os dias", disse.
A 26 de Abril último, o presidente Chávez convidou a Central Madeirense a trabalhar com o Governo nacional para garantir a distribuição de alimentos a preços acessíveis.
"Eu sempre disse, há sectores privados com os quais queremos trabalhar" afirmou o Presidente da Venezuela, vincando que poderiam haver acordos entre as redes de supermercados estatais Pdval e Mercal com a Central Madeirense para aumentar a distribuição de alimentos a preços solidários.
"Pdval e Mercal continuam crescendo, mas faz falta mais (redes). Podemos fazer convénios com eles", insistiu.
Fundada há 62 anos, a Central Madeirense é a maior rede de supermercados privada da Venezuela, contando actualmente com 48 estabelecimentos.
Em 2010, o Presidente da Venezuela nacionalizou a rede de supermercados Cada, o principal concorrente da Central Madeirense, que desde então passou a liderar o sector.