“A Finlândia foi o único país que fez pedidos colaterais. Já estamos a trabalhar nisso, mas não tem de cobrir 100% das obrigações”, sublinhou Luis de Guindos, citado pelo “El Mundo”.

O responsável sublinhou que as garantias que terão de ser dadas representam “uma quantidade reduzida” de dinheiro, uma vez que a Finlândia deverá contribuir com 2% para o montante que Espanha receberá.

A Finlândia, cujas Finanças são lideradas por Jutta Urpilainen (na foto), já tinha dito que ia pedir garantias, tal como fez com a Grécia no segundo programa de apoio financeiro. Se o fundo europeu que financiar a recapitalização da banca espanhola não tiver o estatuto de credor sénior, a Finlândia exigirá que a sua quota-parte de responsabilidade seja coberta por garantias reais fornecidas por Madrid.

Esta confirmação do pedido surge depois do Eurogrupo ter decidio disponibilizar, até ao final de Julho, 30 mil milhões de euros a Espanha para que o país possa começar a ajudar a banca a recapitalizar a banca.