Notícia
Greve em França contra reforma das pensões está a bloquear refinarias
Novas manifestações, greves e bloqueios são as ações de protesto previstas para esta terça-feira em França, contra a reforma das pensões defendida por Emmanuel Macron e que deve ser votada dentro dos próximos dias.
07 de Março de 2023 às 08:57
A saída de combustível de todas as refinarias em França foi bloqueada esta terça-feira de manhã em mais um dia de protestos contra o projeto de lei de reforma das pensões, disse à France Presse o sindicato CGT-Chimie.
De acordo com a mesma fonte, as refinarias TotalEnergies, Esso-ExxonMobil e Petroineos estão "bloqueadas" na sequência do apelo conjunto dos sindicatos.
O protesto dos trabalhadores pretende que o Governo retire o projeto lei que está a ser analisado pelo Parlamento.
Novas manifestações, greves e bloqueios são as ações de protesto previstas para esta terça-feira em França, contra a reforma das pensões defendida por Emmanuel Macron e que deve ser votada dentro dos próximos dias.
Trata-se do sexto dia de mobilização, que segundo os sindicatos vai ter um grande impacto, sendo encarado igualmente como o "grande teste" para o Governo francês.
O executivo de Paris quer aumentar a idade de reforma dos 62 para os 64 anos argumentando que desta forma consegue garantir "o financiamento" do modelo social francês.
Os opositores da reforma consideram o projeto lei "injusto" por penalizar seriamente os salários.
As sondagens de opinião publicadas em França indicam que se trata de uma medida "impopular".
O secretário-geral do sindicato reformista CFDT, Laurent Berger, disse à France Presse que vai ser um "dia de mobilização extremamente forte" e pediu ao presidente Emmanuel Macron para não "ficar de ouvidos tapados" perante os protestos.
Contrariando as declarações dos sindicatos, a primeira-ministra, Elisabeth Borne, alertou para o impacto dos protestos e dos "bloqueios" que afetam os franceses "mais modestos".
Durante a noite de segunda para terça-feira, os manifestantes começaram a bloquear uma estrada importante em Rennes, no oeste da França, testemunhou um repórter de imagem da Agência France Presse (AFP).
No passado dia 31 de janeiro, os sindicatos disseram que mais de 2,5 milhões de manifestantes em todo o país (1,27 milhão segundo as autoridades) estiveram envolvidos em protestos.
Segundo uma fonte policial francesa, entre 1,1 e 1,4 milhão de pessoas devem sair hoje às ruas.
A CGT, organização sindical, está a preparar um total de 265 comício e manifestações em todo o país.
De acordo com a mesma fonte, as refinarias TotalEnergies, Esso-ExxonMobil e Petroineos estão "bloqueadas" na sequência do apelo conjunto dos sindicatos.
Novas manifestações, greves e bloqueios são as ações de protesto previstas para esta terça-feira em França, contra a reforma das pensões defendida por Emmanuel Macron e que deve ser votada dentro dos próximos dias.
Trata-se do sexto dia de mobilização, que segundo os sindicatos vai ter um grande impacto, sendo encarado igualmente como o "grande teste" para o Governo francês.
O executivo de Paris quer aumentar a idade de reforma dos 62 para os 64 anos argumentando que desta forma consegue garantir "o financiamento" do modelo social francês.
Os opositores da reforma consideram o projeto lei "injusto" por penalizar seriamente os salários.
As sondagens de opinião publicadas em França indicam que se trata de uma medida "impopular".
O secretário-geral do sindicato reformista CFDT, Laurent Berger, disse à France Presse que vai ser um "dia de mobilização extremamente forte" e pediu ao presidente Emmanuel Macron para não "ficar de ouvidos tapados" perante os protestos.
Contrariando as declarações dos sindicatos, a primeira-ministra, Elisabeth Borne, alertou para o impacto dos protestos e dos "bloqueios" que afetam os franceses "mais modestos".
Durante a noite de segunda para terça-feira, os manifestantes começaram a bloquear uma estrada importante em Rennes, no oeste da França, testemunhou um repórter de imagem da Agência France Presse (AFP).
No passado dia 31 de janeiro, os sindicatos disseram que mais de 2,5 milhões de manifestantes em todo o país (1,27 milhão segundo as autoridades) estiveram envolvidos em protestos.
Segundo uma fonte policial francesa, entre 1,1 e 1,4 milhão de pessoas devem sair hoje às ruas.
A CGT, organização sindical, está a preparar um total de 265 comício e manifestações em todo o país.