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Governo lança novos concursos para exploração de minas

O Governo lançou hoje um concurso internacional para prospecção e pesquisa nas áreas de Albernoa, Mértola e Alcoutim, e um procedimento concursal para a mina de Jales- Gralheira, para prospecção e pesquisa de ouro e prata.

23 de Março de 2012 às 13:58
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O ministro da Economia anunciou esta manhã o lançamento de novos concursos com vista à exploração de minérios em Portugal.

“Não há a mínima dúvida que é um sector prioritário e com um enorme potencial. A subida de preços das “commodities” permite uma exploração mais intensiva destes nossos recursos. Portugal tem recursos geológicos muito importantes que, no sector mineiro, se estimam em torno dos 170 mil milhões de euros, por isso o potencial e crescimento do sector irá intensificar-se nos próximos anos”, disse o ministro da Economia, durante a cerimónia de lançamento.

Trata-se de um concurso público internacional para atribuição de direitos de prospecção, pesquisa e exploração em três áreas inseridas na faixa piritosa ibérica, uma zona conhecida por ter grandes depósitos de volfrâmio, prata, ouro, cobre e zinco. A zona estende-se por grande parte do sul de Portugal, e também por Espanha. Foram lançadas três novas concessões para pesquisa em Mértola, Alcoutim e Albernoa.

Formalizou-se também nesta cerimónia o procedimento concursal para atribuir uma área de exploração experimental para prospecção e pesquisa na zona de Jales-Gralheira, no distrito de Vila Real, para ouro e prata. Nesta mina, se chegar à fase de exploração, os investimentos poderão ascender a 100 milhões de euros.

Durante a cerimónia foram ainda lançados oito novos contratos de exploração e pesquisa de recursos minerais metálicos. Quatro referentes a novas concessões, e dois ao prolongamento do prazo das actuais concessões, na zona norte e do Alentejo.

O Governo introduziu também uma adenda ao contrato de exploração das minas da Panasqueira, para contemplar a inclusão de cláusulas de pagamento de "royalties" ao Estado.

O ministro da Economia acrescentou, durante a cerimónia, que assinaram, principalmente “a valorização dos recursos endógenos portugueses, numa altura em que existe muita procura e os preços estão em crescente.

Álvaro Santos Pereira salientou o “potencial exportador” do sector, e mostrou-se confiante que se pode torna “cada vez mais exportador”.




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