Em Março foi aprovado o Plano e Segurança Global para o Euro 2004 e «é com base neste plano que serão dadas ordens específicas para cada jogo», explicou o secretário de Estado.

O Governo português analisou outros eventos desportivos que decorreram noutros países e identificou as zonas de maior perigo, onde se regista, maior número de incidentes. Desta análise chegou-se à conclusão que os conflitos acontecem fundamentalmente fora dos estádios, mais concretamente em zonas de diversão nocturna e nos centros das cidades.

Nuno Magalhães referiu ainda que as forças de segurança portuguesas têm trocado informação com as suas congéneres europeias a fim de identificar os adeptos «perigosos».

É o caso do Reino Unido, que já forneceu uma lista de 2.500 adeptos com cadastro e que se responsabilizou por cinco dias antes do Euro exigir a entrega dos passaportes desses cidadãos para impedir a sua saída do país.

Espanha também vai colaborar no sentido de trocar informações policiais sobre o fluxo de adeptos, quer via aeroportos, quer via terrestre.

Para além disso todos os países cujas selecções vão jogar no Euro 2004 vão ter forças de segurança em Portugal para identificar os adeptos problemáticos.