Notícia
Governo espanhol terá salvo Valência de entrar em incumprimento
Entidades oficiais negam que o Governo espanhol tenha concedido um aval formal para evitar o incumprimento da comunidade espanhola mais endividada.
A Comunidade de Valência, a mais endividada de Espanha, reembolsou uma dívida de 123 milhões de euros ao banco alemão Deutsche Bank com uma semana de atraso, devido a “problemas pontuais de liquidez”.
O “El País” noticiou esta manhã que só a intervenção directa do Governo espanhol impediu a Comunidade de Valência de entrar em incumprimento, mas as entidades oficiais vieram negar que o executivo central tenha concedido um aval ou efectuado um envio de verbas para Valência resolver a situação.
Mas o mesmo jornal confirma que na semana passada ocorreu uma reunião entre responsáveis valencianos e o Tesouro espanhol. Enrique Verdeguer, responsável pela pasta das Finanças de Valência, admitiu “problemas pontuais de liquidez” na comunidade, mas assegurou que o pagamento de 123 milhões de euros foi feito ao Deutsche Bank e classificou de normal o atraso de uma semana.
O atraso no pagamento “não significa nada de extraordinário” e não representa “nenhum motivo de alarme”, reforçou José Ciscar, vice-presidente do Governo valenciano.
Apesar do desmentido à concessão de um aval por parte do Governo espanhol, algo que iria contra a lei, o “El País” afirma que a garantia prestada pelo executivo terá sido “verbal”. Deste modo, o Governo deverá ter intercedido junto de uma instituição financeira, para que esta concedesse um empréstimo que depois a Comunidade de Valência utilizou para amortizar a dívida ao Deutshe Bank.
Este episódio reforça os problemas financeiros da economia espanhola, que está sobretudo localizado nas várias comunidades e no sector financeiro.
O “El País” noticiou esta manhã que só a intervenção directa do Governo espanhol impediu a Comunidade de Valência de entrar em incumprimento, mas as entidades oficiais vieram negar que o executivo central tenha concedido um aval ou efectuado um envio de verbas para Valência resolver a situação.
O atraso no pagamento “não significa nada de extraordinário” e não representa “nenhum motivo de alarme”, reforçou José Ciscar, vice-presidente do Governo valenciano.
Apesar do desmentido à concessão de um aval por parte do Governo espanhol, algo que iria contra a lei, o “El País” afirma que a garantia prestada pelo executivo terá sido “verbal”. Deste modo, o Governo deverá ter intercedido junto de uma instituição financeira, para que esta concedesse um empréstimo que depois a Comunidade de Valência utilizou para amortizar a dívida ao Deutshe Bank.
Este episódio reforça os problemas financeiros da economia espanhola, que está sobretudo localizado nas várias comunidades e no sector financeiro.