Notícia
Governo do Bangladesh despede Muhammad Yunus
O prémio Nobel da Paz e fundador do Grameen Bank foi despedido da presidência do banco por alegadas irregularidades. Muhammad Yunus nega as acusãçoes.
02 de Março de 2011 às 13:07
O Banco Central do Bangladesh despediu o prémio Nobel da Paz Muhammad Yunus (na foto) do cargo de presidente do banco de microcrédito Grameen Bank, no qual o Estado controla 25%.
A BBC sublinha que a saída de Yunus do Grameen Bank é o culminar de um longo conflito com o actual governo, que começou em 2007, ano em que o economista tentou criar um novo partido político.
O banco central do Bangladesh afirmou que Muhammad Yunus violou a lei da reforma do país, ao permanecer à frente do banco além dos 60 anos. Yunus tem, actualmente, 70 anos.
O porta-voz de Muhammad Yunus já revelou que o economista vai emitir um comunicado ainda hoje.
No mês passado, um grupo de solidariedade liderado pela antiga presidente irlandesa, Mary Robinson, e ex-Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, saiu em defesa de Muhammad Yunus, afirmado que o prémio Nobel foi injustamente difamado pelo governo.
O grupo "Friends of Grameen" garante que Yunus foi sujeito a ataques "politicamente orquestrados".
Em Dezembro passado, o primeiro-ministro do Bangladesh Sheikh Hasina acusou Yunus de tratar o Grameen Bank como "propriedade sua", recorda a BBC. Um mês mais tarde, o executivo criou uma comissão para investigar as operações do banco.
A BBC sublinha que a saída de Yunus do Grameen Bank é o culminar de um longo conflito com o actual governo, que começou em 2007, ano em que o economista tentou criar um novo partido político.
O porta-voz de Muhammad Yunus já revelou que o economista vai emitir um comunicado ainda hoje.
No mês passado, um grupo de solidariedade liderado pela antiga presidente irlandesa, Mary Robinson, e ex-Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, saiu em defesa de Muhammad Yunus, afirmado que o prémio Nobel foi injustamente difamado pelo governo.
O grupo "Friends of Grameen" garante que Yunus foi sujeito a ataques "politicamente orquestrados".
Em Dezembro passado, o primeiro-ministro do Bangladesh Sheikh Hasina acusou Yunus de tratar o Grameen Bank como "propriedade sua", recorda a BBC. Um mês mais tarde, o executivo criou uma comissão para investigar as operações do banco.