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Governo diz que adesão à greve na Função Pública é de 5,3%

A adesão à greve da Função Pública atingiu os 5,3 por cento, disse hoje o secretário de Estado da Administração Pública, em conferência de imprensa.

14 de Março de 2008 às 15:05
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A adesão à greve da Função Pública atingiu os 5,3 por cento, disse hoje o secretário de Estado da Administração Pública, em conferência de imprensa.

João Figueiredo afirmou ainda que 96 por cento das escolas, 98 por cento das repartições de finanças, 97 por cento dos serviços locais de Segurança Social e 100 por cento dos centros de emprego e dos centros de formação profissional estão a funcionar.

Os dados da greve apurados pelo Ministério das Finanças são carregados pelos próprios serviços, sem qualquer intervenção dos ministérios e do governo, garantiu João Figueiredo.

A greve está a ter efeitos "muito limitados na administração central", acrescentou o governante.

Segundo os dados da Frente Comum, ao final da manhã a greve estava a ter uma adesão de 70 por cento.

Questionado sobre esta disparidade entre os números do governo e os dos sindicatos, João Figueiredo sublinhou que os dados apurados pelo executivo têm em conta os carregamentos efectuados directamente pelos serviços, acrescentando que agora compete às estruturas sindicais "divulgar o método usado nos seus apuramentos".

A criação desta base de dados resulta de um despacho do ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, datado de Maio de 2007, e que dá instruções aos serviços para "que carreguem a base de dados até às 11:30 de cada dia de greve, devendo esta informação ser actualizada até às 16:00 horas".

O Ministério das Finanças e da Administração Pública salientou que este é um primeiro balanço da adesão à greve, estando marcado um outro para as 20:00 horas.

O secretário de Estado sublinhou que "não encontra razão neste momento para a convocação desta greve" e considerou "que os baixos níveis de adesão mostram uma incompreensão dos trabalhadores relativamente às razões da greve".

João Figueiredo adiantou que as reformas fundamentais para a reforma da Administração Pública já foram aprovadas no passado e estão a ter o seu desenvolvimento e que nada de relevante está a ser discutido ou negociado neste momento, pelo que não compreende a acção de luta convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, afecta à CGTP.

As restantes estruturas (Frente Sindical da Administração Pública e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado), afectas à UGT, não aderiram ao protesto.

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