Notícia
Governo diz adesão à greve geral com «números francamente baixos»
A secretário de Estado da administração Pública, Suzana Toscano recusou-se hoje a entrar numa guerra de números sobre adesão à greve geral da função pública, tendo admitido que os números da greve são «francamente baixos».
A secretário de Estado da administração Pública, Suzana Toscano recusou-se hoje a entrar numa guerra de números sobre adesão à greve geral da função pública, tendo admitido que os números da greve são «francamente baixos».
A responsável governamental sublinhou que o direito à greve é um «direito das pessoas», tendo acrescentado que «todas a organizações reconhecem que é necessário fazer reformas», disse à saída do último dia do debate do Orçamento de Estado para 2004.
A secretário de Estado fez questão de lembrar que apenas um sindicato convocou esta greve geral- a Frente Comum dos sindicatos afecta à CGTP. As outras duas estruturas sindicais ligadas à UGT não aderiram a esta greve.
Apesar de considerar uma fraca adesão a esta greve, a secretária de Estado admitiu que a mesma se possa sentir mais no sector da saúde. No Hospital São José, em Lisboa, segundo dados internos, terá havido 100% de adesão à greve, estando unicamente os serviços de urgência mínimos garantidos pelos profissionais da saúde.
A reforma da administração pública «obviamente não pode trazer unanimidade», destacou Suzana Toscano.