Notícia
Governador do Bundesbank alerta que extrema-direita afasta investidores
O governador do banco central alemão diz que a extrema-direita representa um perigo que não deve ser encarado de forma leviana e que ela afasta investidores e trabalhadores estrangeiros.
23 de Março de 2024 às 14:04
O governador do banco central alemão, Joachim Nagel, considerou este sábado que a extrema-direita é uma ameaça ao bem-estar do país, afastando investidores e trabalhadores estrangeiros.
"O perigo representado pela extrema-direita não deve ser encarado de forma leviana. A extrema-direita afasta investidores e trabalhadores estrangeiros, o que ameaça o nosso bem-estar", disse o responsável do Bundesbank (o banco central da Alemanha), em declarações a órgãos de comunicação do grupo Funke.
O governador alemão revelou que este receio o levou a participar recentemente, pela primeira vez na vida, numa manifestação em defesa da democracia.
Joachim Nagel também se manifestou contra o que considera serem exageros nas descrições dos atuais problemas económicos da Alemanha.
"Não devemos fazer descrições piores do que a realidade. Se o fizermos, ninguém irá querer investir na Alemanha. Não somos 'o homem doente' da Europa", disse.
Embora tenha realçado que não pode estar satisfeito com a atual estagnação da economia, recordou que a guerra na Ucrânia teve um grande impacto e que existem alguns indicadores positivos, como o país estar próximo do pleno emprego.
"O perigo representado pela extrema-direita não deve ser encarado de forma leviana. A extrema-direita afasta investidores e trabalhadores estrangeiros, o que ameaça o nosso bem-estar", disse o responsável do Bundesbank (o banco central da Alemanha), em declarações a órgãos de comunicação do grupo Funke.
Joachim Nagel também se manifestou contra o que considera serem exageros nas descrições dos atuais problemas económicos da Alemanha.
"Não devemos fazer descrições piores do que a realidade. Se o fizermos, ninguém irá querer investir na Alemanha. Não somos 'o homem doente' da Europa", disse.
Embora tenha realçado que não pode estar satisfeito com a atual estagnação da economia, recordou que a guerra na Ucrânia teve um grande impacto e que existem alguns indicadores positivos, como o país estar próximo do pleno emprego.