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Galp Energia investiga viabilidade de exploração de petróleo em Timor

O Governo nacional vai enviar para Timor Leste uma equipa para analisar a situação geológica e de minas do território. A Galp Energia, petrolífera nacional poderá explorar petróleo em Timor, se for «interessante», revelou o ministro da Economia.

16 de Fevereiro de 2001 às 20:53
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O Governo nacional vai enviar para Timor Leste uma equipa para analisar a situação geológica e de minas do território. A Galp Energia, petrolífera nacional poderá explorar petróleo em Timor, caso se venha a avaliar que se seja um negócio «interessante», revelou o ministro da Economia.

O Governo apoiará essa decisão desde que tenha viabilidade económica, acrescentou. Cristina de Sousa lembrou que a Galp Energia, no exterior, explora indirectamente os blocos petrolíferos, através de consórcios.

Cristina de Sousa, ministro da Economia, Mári Alkatiri, responsável do Governo transitório em Timor Leste pelos assuntos económicos e Vítor Melicias, presidente da comissão de apoio à transição de Timor, assinaram hoje um memorando de cooperação económica ao nível de comércio, indústria, serviços, turismo e energia.

Quanto à negociação da fronteira marítima com a Austrália, o responsável pela Economia de Timor Leste, Mári Alkatiri revelou que «nas últimas rondas de negociação, a Austrália se mostrou sensível aos nossos argumentos».

A Austrália assinou um protocolo com a Indonésia onde repartiam em partes iguais a fronteira marítima. Esta posição australiana já foi revista, garantiu Mári Alkatiri, escusando-se a adiantar pormenores das negociações.

O memorando hoje assinado visa aumentar a cooperação entre Portugal e Timor Leste ao nível de assistência técnica, formação profissional e acções de diagnóstico das condições locais.

Esta cooperação será, numa primeira fase, de transferência de recursos humanos e de assistência técnica e levantamento das condições económicas locais, Mas poderá expandir-se, no futuro, para outras formas de apoio, referiu Cristina de Sousa.

O memorando dará «uma credibilidade institucional» à nova nação que está a ser criada, revelou Mári Alkatiri. Acrescentando que não se pode melhorar um país «sem saber as potencialidades (do país) e as regras do jogo» internacionais.

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