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Galp assina parceria estratégica de longo prazo com Petróleos da Venezuela

A Galp Energia e a Petroleos de Venezuela firmaram ontem uma aliança estratégica de longo prazo, através de um acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos na área de gás natural liquefeito (GNL). A Galp vai satisfazer até 30% das necessidades de

21 de Novembro de 2007 às 07:32
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A Galp Energia e a Petroleos de Venezuela firmaram ontem uma aliança estratégica de longo prazo, através de um acordo para o desenvolvimento de projectos conjuntos na área de gás natural liquefeito (GNL). A Galp vai satisfazer até 30% das necessidades de gás a partir da Venezuela.

O acordo, assinado ontem pelos presidentes das duas empresas em Lisboa, prevê que a Galp compre até 2.000 milhões de metros cúbicos (bcm) de GNL por ano para abastecer o mercado ibérico.

Dando seguimento ao memorando de entendimento de 2 de Outubro, o acordo "visa a avaliação e análise de projectos e a participação em negócios no sector do GNL e, em concreto, no projecto de liquefacção do Gran Mariscal de Ayacucho".

"A Galp Energia dá um passo em frente no desenvolvimento do negócio de gás natural", justifica o CEO da petrolífera portuguesa.

O presidente da Petroleos de Venezuela e ministro da Energia venezuelano, Rafael Ramirez Carreño, que esteve ontem à noite em Lisboa para assinar o acordo, considera que a parceria entre as duas empresas é "uma aliança estratégica que permitirá explorar o gás natural desde o processo de produção até ao cliente final".

Rafael Carreño realçou, porém, aos jornalistas que a relação entre as duas empresas irá muito além deste acordo, classificando-o como "o primeiro passo firme de uma aliança estratégica entre os dois países".

"Estamos seguros que a muito curto prazo vamos ter a concretização de passos adicionais (...) desta parceria estratégica (PDVSA e Galp)", concluiu o ministro do petróleo de Venezuela, Rafael Ramirez.

Já o ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, sublinhou que a diversificação das fontes de abastecimento de energia é um dos pilares estratégicos da política energética portuguesa.

O governante realçou ainda que as empresas portuguesas "estão a olhar para a Venezuela como um mercado muito importante a explorar".

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