Notícia
G-20 discute se deve reprovar China pela política cambial
Os líderes presentes na cimeira do G-20 estão a considerar incluir no comunicado final da cimeira, uma passagem em que criticam a condução da política cambial da China, por conferir à sua economia uma vantagem competitiva injusta.
03 de Novembro de 2011 às 16:01
Num rascunho do documento foi incluída uma passagem que se abordava, especificamente, a necessidade de a China conferir maior flexibilidade ao valor da sua divisa, com a finalidade diminuir os desequilíbrios no comércio e investimento internacional. A notícia é avançada pela Bloomberg que cita uma fonte próxima das negociações.
Embora esta referência tenha sido feita numa versão preliminar do documento, a fonte citada pela Bloomberg não acredita que ela apareça no comunicado final a ser divulgado amanhã.
A política de subvalorização do iene confere ainda maior competitividade ao sector exportador da China e esta política é, há muito, objecto de críticas. Mas desta vez poderá estar em causa o apoio da China à Europa numa altura em que o Velho Continente quer expandir o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
O ministro-adjunto das Finanças chinês, Zhu Guangyao, classificou como “completo e equilibrado” o comunicado da última cimeira do G-20, que teve lugar no mês passado. Um comunicado que não fazia referência expressa à política cambial da China.
“O texto divulgado a 16 de Outubro dizia recomendava aos países com excedentes comerciais que continuassem “a mover-se no sentido de taxas de câmbio mais dependentes do mercado e a procura de uma maior flexibilidade cambial que reflicta os fundamentais económicos.”
O yuan renminbi negoceia num regime de bandas, ou seja, a cotação oscila entre dois valores determinados pelo banco central da China, que intervém no mercado cambial para manter os câmbios nos valores que almeja.
EUA adiaram relatório sobre a política dos parceiros europeus
O governo dos Estados Unidos da América tem liderado as criticas à política cambial da China. No dia 16 de Outubro o secretário do Tesouro, Timothy Geithner disse que a divisa chinesa só apreciou 10% no período que começara em meados de 2010. Um avanço ajustado à inflação mas que o responsável considera muito lento.
Ainda assim, os EUA adiaram a divulgação de um relatório sobre a política monetária dos seus parceiros comerciais para depois da cimeira do G-20.
O ministro das finanças canadiano, Jim Flaherty, considerou a situação da divisa chinesa um “incómodo persistente” e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a divisa chinesa devia ter um papel mais importante na economia mundial.
Embora esta referência tenha sido feita numa versão preliminar do documento, a fonte citada pela Bloomberg não acredita que ela apareça no comunicado final a ser divulgado amanhã.
O ministro-adjunto das Finanças chinês, Zhu Guangyao, classificou como “completo e equilibrado” o comunicado da última cimeira do G-20, que teve lugar no mês passado. Um comunicado que não fazia referência expressa à política cambial da China.
“O texto divulgado a 16 de Outubro dizia recomendava aos países com excedentes comerciais que continuassem “a mover-se no sentido de taxas de câmbio mais dependentes do mercado e a procura de uma maior flexibilidade cambial que reflicta os fundamentais económicos.”
O yuan renminbi negoceia num regime de bandas, ou seja, a cotação oscila entre dois valores determinados pelo banco central da China, que intervém no mercado cambial para manter os câmbios nos valores que almeja.
EUA adiaram relatório sobre a política dos parceiros europeus
O governo dos Estados Unidos da América tem liderado as criticas à política cambial da China. No dia 16 de Outubro o secretário do Tesouro, Timothy Geithner disse que a divisa chinesa só apreciou 10% no período que começara em meados de 2010. Um avanço ajustado à inflação mas que o responsável considera muito lento.
Ainda assim, os EUA adiaram a divulgação de um relatório sobre a política monetária dos seus parceiros comerciais para depois da cimeira do G-20.
O ministro das finanças canadiano, Jim Flaherty, considerou a situação da divisa chinesa um “incómodo persistente” e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a divisa chinesa devia ter um papel mais importante na economia mundial.