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“Fundamentais da economia europeia continuam sólidos”

“Os fundamentais da economia europeia continuam sólidos”, disse hoje o primeiro-ministro português, no encerramento da Cimeira de Lisboa que fica marcada pelo acordo histórico sobre o Tratado Europeu. Sócrates apelou a uma maior transparência e melhor ava

19 de Outubro de 2007 às 14:51
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"Os fundamentais da economia europeia continuam sólidos", disse hoje o primeiro-ministro português, no encerramento da Cimeira de Lisboa que fica marcada pelo acordo histórico sobre o Tratado Europeu. Sócrates apelou a uma maior transparência e melhor avaliação do risco.

"Tivemos esta manhã um bom debate" sobre a crise nos mercados financeiros, disse José Sócrates, que sublinhou duas mensagens: "os fundamentos da economia europeia continuam sólidos, estamos confiantes na economia". O primeiro-ministro assinalou também que é preciso que os mercados sejam mais transparentes e haja uma melhor avaliação do risco.

Enquanto líder actual da União Europeia, Sócrates foi o porta-voz da expectativa dos líderes europeus acerca da crise que começou a abalar os mercados financeiros no Verão.

As declarações foram efectuadas na conferência de imprensa de fecho da Cimeira de Lisboa que começou ontem e que fica marcada pelo acordo sobre o novo tratado da União Europeia, que será formalmente assinado em Lisboa em 13 de Dezembro e que, uma vez ratificado por todos os Estados Membros, deverá entrar em vigor em 1 de Janeiro de 2009.

Globalização

Sócrates revelou também que Portugal, em nome da presidência da União Europeia, vai preparar uma declaração sobre globalização para a Cimeira de 14 de Dezembro, que terá lugar em Bruxelas e assinala o fim do semestre de Portugal à frente da Europa.

Nessa declaração Portugal vai anunciar que tem como objectivo o redesenho das instituições internacionais, frisar que a aposta na inovação e educação não é "uma agenda de proteccionismo" e também que a Europa quer liderar as questões ambientais, em particular no que diz respeito às alterações climáticas.

Sobre o mesmo assunto, Durão Barroso, o presidente da Comissão Europeia, diz que a Europa não deve fechar as portas, mas também não deve ser ingénua. "Temos é que ensinar os outros [países] a serem mais abertos", assinalou.

Bruxelas considera "avassalador" o défice recorde da balança comercial da Europa com a China, potenciado sobretudo pela desvalorização do yuan, isto numa altura em que a China continua a bloquear o investimento estrangeiro no país.

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