A fundação criada com parte da fortuna de três mil milhões de euros de António Champalimaud vai atribuir um prémio anual no valor de um milhão de euros para que os investigadores continuem o trabalho de pesquisa para os tratamentos de problemas de visão.

A Fundação Champalimaud irá entregar o primeiro prémio da ciência em 2007 e o vencedor será escolhido por um júri, do qual fazem parte Mary Robinson, presidente da Irlanda e comissária para os direitos humanos das Nações Unidas, e Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia.

O prémio é «para que os investigadores possam continuar os seus trabalhos», afirmou a presidente da fundação Leonor Beleza, em declarações citadas pela agência Bloomberg, acrescentando que «não conheço um prémio de ciência tão avultado».

A Fundação Champalimaud, que conta com fundos de cerca de 500 milhões de euros, foi criada após a morte do homem mais rico de Portugal em 2004.

A criação da fundação estava estabelecida no testamento do empresário, que estipulava que os fundos atribuídos à fundação apenas poderiam ser usados para a pesquisa de novos tratamentos médicos.