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Função Pública acusa Governo de esbanjar dinheiro com institutos

A Frente Comum, sindicato da função pública afecto à central sindical CGTP, acusou o Estado de «esbanjar dinheiro» com a criação de institutos, fazendo aumentar a despesa pública, noticiou o «Diário de Notícias».

25 de Abril de 2001 às 13:28
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A Frente Comum, sindicato da função pública afecto à central sindical CGTP, acusou o Estado de «esbanjar dinheiro» com a criação de institutos, fazendo aumentar a despesa pública, noticiou o «Diário de Notícias».

«Se a despesa do Estado disparou, é porque o Governo avançou para patamares intermédios de gestão, criando, por exemplo, inúmeros institutos públicos», defendeu Paulo Trindade, dirigente da Frente Comum.

O mesmo responsável rebateu as afirmações do ministro das Finanças, Pina Moura, que defendeu na segunda-feira que a função pública tem demasiados trabalhadores e gasta demais para a qualidade e quantidade daquilo que produz.

Paulo Trindade sublinhou que Pina Moura falou duma área que não é a sua, uma vez que está sob a tutela do ministro da Reforma do Estado, e que as suas afirmações «revelam não ter um conhecimento efectivo da administração pública».

O ministro das Finanças pretende aumentar a curto prazo a eficiência da administração pública, através da modernização e da redução de efectivos, aproveitando parcialmente o facto de mais de 200 mil funcionários se reformarem nos próximos anos.

Em 1996, por altura do último recenseamento da administração pública, existiam em Portugal Continental quase 600 mil funcionários públicos.

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