António Marinho Pinto quer «reduzir o número de advogados para cerca de 15 mil nos próximos 10 a 15 anos». João Correia opõe-se: «Se for eleito promoverei o acesso à profissão segundo critérios de competência e lutarei para que a vergonha do numerus clausus não tenha sucesso porque é violadora de direitos fundamentais.»

Sobre a massificação da advocacia, João Correia diz: «Implorei à Comissão de Direitos Humanos para que agisse e o Dr. Marinho não me deu ouvidos». Já Rogério Alves diz que não defende «dentro da Ordem as promoções por antiguidade, a manutenção do aparelho e das rotinas entorpecentes» e acentua as diferenças face a João Correia «no modelo de formação, contra o actual formato do programa de patronos formadores e contra o modelo alcançado ou esboçado por esta lei do acesso ao direito.»

João Correia diz que Rogério Alves e António Marinho «são farinha do mesmo saco: são ambos vedetas da Comunicação Social». Rogério Alves vinca que defende «a permanente mobilização dos advogados e da opinião pública para as grandes tarefas da reforma da justiça através de uma eficaz estratégia de comunicação e não a discrição tanto do agrado do Sr. Ministro da Justiça, invocado pelo Dr. João Correia no BOA. Pudera.»

Estas apenas são algumas das respostas no debate entre os três candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados, que hoje duas páginas da edição de hoje do Jornal de Negócios.