Notícia
Fitch ameaça baixar notação de risco da dívida portuguesa
A agência de notação de risco baixou o "outlook" para a dívida portuguesa de estável para "negativo". A revisão reflecte a preocupação da agência com o impacto da crise económica internacional nas finanças públicas nacionais.
03 de Setembro de 2009 às 15:52
A agência de notação de risco baixou o "outlook" para a dívida portuguesa de estável para “negativo”. A revisão reflecte a preocupação da agência com o impacto da crise económica internacional nas finanças públicas nacionais.
A Fitch colocou sob vigilância a dívida de longo prazo portuguesa, segundo um comunicado divulgado hoje.
A agência de notação de risco explica a redução do “Outlook” de “estável” para “negativo” dizendo que “reflecte as preocupações acerca do impacto potencial da crise económica global nas finanças públicas portuguesas no médio prazo”.
E aponta “a fraqueza estrutural do país, o aumento do endividamento em todos os sectores da economia e as poucas provas dadas em matéria de consolidação orçamental” como os principais factores na origem das preocupações.
A Fitch estima que a dívida pública portuguesa em percentagem do PIB pode superar os 80%, em 2011 e diz que “será necessária uma significativa consolidação orçamental de médio prazo para levar este rácio a diminuir”.
Recorde-se que o "rating" da República Portuguesa foi cortado no fim de Janeiro pela Standard & Poor's de "AA" para "A+".
A Fitch colocou sob vigilância a dívida de longo prazo portuguesa, segundo um comunicado divulgado hoje.
E aponta “a fraqueza estrutural do país, o aumento do endividamento em todos os sectores da economia e as poucas provas dadas em matéria de consolidação orçamental” como os principais factores na origem das preocupações.
A Fitch estima que a dívida pública portuguesa em percentagem do PIB pode superar os 80%, em 2011 e diz que “será necessária uma significativa consolidação orçamental de médio prazo para levar este rácio a diminuir”.
Recorde-se que o "rating" da República Portuguesa foi cortado no fim de Janeiro pela Standard & Poor's de "AA" para "A+".