A marosca foi detectada na sequência de uma acção que envolveu a inspecção do Fisco e a Unidade de Acção Fiscal da
GNR. Ontem foram realizadas 25 buscas em 17 empresas de trabalho temporário e oito domicílios. No final, foram constituídos três arguidos. A operação, denominada “ET – Evasão Temporária”, foi desencadeada na sequência de uma investigação efectuada pela Direcção de Serviços de
Investigação da Fraude e Acções Especiais da DGCI e envolveu 28 inspectores tributários, 33 militares da GNR e quatro técnicos da informática do Fisco.
No decurso da operação, que decorreu na região de Lisboa, foi apreendida “uma grande quantidade de documentação, computadores e cerca de 10.000 euros em dinheiro”, acrescenta o Ministério em comunicado.
Em causa estão crimes de fraude fiscal, de frustração de créditos e de branqueamento de capitais e, em simultâneo com a operação, técnicos da Direcção de Finanças de Lisboa deram cumprimento a uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra que mandou arestar bens de valor correspondente a cerca de dois milhões de euros, com vista à garantia dos créditos tributários agora detectados.