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Finanças têm a responsabilidade de apurar os últimos valores do défice

As duas comissões lideradas pelo governador do Banco de Portugal não se limitaram a corrigir os valores do défice anunciados pelos governos anteriores.

06 de Junho de 2005 às 06:00
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As duas comissões lideradas pelo governador do Banco de Portugal não se limitaram a corrigir os valores do défice anunciados pelos governos anteriores. Também colocaram em xeque a credibilidade das instituições responsáveis pelo reporte de défices a Bruxelas. E, entre elas, destaca-se o Instituto Nacional de Estatística. Em entrevista, o presidente deste organismo explica porque não pode fazer mais, mas sobretudo revela um grande desconforto com a situação.

O presidente do INE descarta responsabilidades no reporte do défice de 2,8%, que a Comissão Constâncio posteriormente corrigiu para 6,8%, apesar de ser o instituto de estatística o interlocutor nacional junto de Bruxelas. «Pouco tempo depois de ter chegado, percebi que não era clara a intervenção do INE nesse processo», afirma José Mata, «é o Ministério das Finanças que tem a responsabilidade de apurar os últimos valores do défice». Na primeira entrevista que concede em «defesa da honra», Mata sustenta que o INE deve reforçar papel, mas coloca três condições: «um mandato claro, a autoridade para ter acesso a informações de que necessita e as condições objectivas para exercer esse mandato, sem contingências de intervenções políticas».

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.

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